Samsung nega rumor sobre fim da produção de SSDs em prol de memória RAM
O mercado de hardware vive dias de tensão. Os preços de memória RAM e SSDs estão disparando como consequência da demanda insaciável dos data centers de IA, gerando rumores e incertezas na indústria. Depois de rumores apontarem que a Samsung estaria cancelando a produção de SSDs para focar em DRAM, a gigante sul-coreana precisou se manifestar para negar o "disse me disse". Usar 4 módulos de memória RAM afeta desempenho do PC? Como saber se a memória RAM é compatível com a placa-mãe e com o processador? A notícia caiu como uma bomba, especialmente após a Micron ter anunciado o fim da sua divisão de consumo (a famosa Crucial). A Samsung veio a público colocar "os pingos nos is" antes que suas ações fossem abaladas como costuma acontecer nesses casos. Pronunciamento da Samsung sobre o assunto Em resposta ao Wccftech, um porta-voz da Samsung foi categórico ao negar os boatos: "o rumor sobre a descontinuação dos SSDs SATA ou outros SSDs da Samsung é falso", afirmou a empresa. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Os SSDs da Samsung estão entre os mais rápidos do mercado (Imagem: Samsung/Divulgação) A especulação original sugeria que a Samsung converteria suas linhas de produção de NAND para DRAM, visando atender à fome dos servidores de IA, que pagam muito mais pelos chips. Embora a empresa realmente esteja realocando recursos, algo natural na indústria, a saída do mercado de armazenamento de consumo não está nos planos. Ou seja: os conhecidos SSDs EVO e PRO continuam vivos. Sapphire: "a dor é temporária" Existe muito pessimismo na indústria em relação à situação atual, com executivos afirmando que "o pior está por vir". Na tentativa de acalmar os ânimos, Edward Crisler, gerente de relações públicas da Sapphire, parceira da AMD na fabricação de placas de vídeo Radeon, trouxe uma visão mais otimista. Em entrevista ao canal Hardware Unboxed, Crisler afirmou que o cenário atual de "dor" não deve durar para sempre. Segundo ele, a crise de preços e disponibilidade deve persistir por cerca de mais seis meses, com o mercado começando a se estabilizar entre seis a oito meses. Afirmação vai absolutamente na contramão do que a própria indústria tem dito ultimamente. Veja mais do CTUP:
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