
Reforço após saída de Arias, Santi Moreno sofre com adaptação ao futebol brasileiro e ainda não engrena no Fluminense

Por mais que substituir Jhon Arias seja praticamente impossível, Santi Moreno, 25 anos, chegou ao Fluminense sob comparações com o ídolo. Afinal, ambos são colombianos, jogam pela ponta direita e vieram jovens para o Brasil. Com cerca de dois meses vestindo a camisa tricolor, o ex-jogador do Portland Timbers-EUA sente dificuldades na adaptação ao futebol brasileiro e já precisa lidar com a desconfiança da torcida.
Além das partidas em que ficou fora dos relacionados por opção técnica, Moreno atuou apenas cinco vezes pelo Fluminense, com um total de 154 minutos disputados. O último jogo foi justamente na derrota por 2 a 1 para o Mirassol, na quarta-feira passada, pelo Brasileiro, em que entrou no lugar de Canobbio, aos 28 minutos do segundo tempo. Apesar do pouco tempo em campo, o colombiano ainda demonstrou falta de entrosamento com o restante da equipe, perdeu oito vezes a posse de bola e foi uma peça nula ofensivamente.
Se as impressões iniciais de Moreno apontam para um cenário pessimista, Arias também encontrou dificuldades em sua primeira temporada, não à toa marcou somente um gol em 21 jogos. Assim como Renato Gaúcho, Luis Zubeldía ressalta a importância do processo de adaptação de um jovem que se transferiu recentemente para uma cultura de futebol totalmente diferente, seja pela pressão existente em um clube grande ou pelas partidas físicas no Brasil.
Prova de que a experiência faz diferença é a ascensão de Lucho Acosta. Ao contrário de Moreno, o argentino de 31 anos, que também veio dos EUA e chegou após a saída de Arias, virou titular absoluto com Zubeldía e foi um dos melhores jogadores em campo nos últimos jogos. Ainda é cedo para decretar o futuro do colombiano no Fluminense, mas, ao mesmo tempo, o início dele deixa a desejar até aqui.