Ramagem volta a responder por dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado após perda de mandato

 

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Por conta da imunidade parlamentar, Alexandre Ramagem se tornou deputado em 2022, os crimes relacionados aos atos violentos do 8 de janeiro não entraram no inquérito da trama golpista contra ele, porque teve uma ação do Congresso Nacional em que o objetivo dos aliados dele, do PL, era justamente com que ele não respondesse a nenhum crime.

O que o ministro Alexandre de Moraes aceitou na época como relator da trama golpista foi que ele então aos três crimes anteriores ao mandato. Então, com essa cassação, o ex-diretor-geral da ABIN agora volta a responder por dois crimes, que são os de dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Esses, sim, especificamente vinculados aos atos do 8 de janeiro.

Ramagem já foi condenada a 16 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta e organização criminosa. A decisão de Moraes considera a cassação do mandato de Ramagem pela mesa diretora na semana passada.

A mesa diretora e Hugo Mota, presidente da Câmara, se adiantaram a qualquer atrito com o Supremo por conta de Alexandre de Ramagem, que foi condenado. E o ministro Alexandre de Moraes também já agendou audiência por conferência com as testemunhas do caso, além do interrogatório com o próprio Ramagem no dia 5 de fevereiro.