Quem é e como brasileira se tornou a bilionária mais jovem do mundo a fazer a própria fortuna?
A Forbes anunciou que a brasileira Luana Lopes Lara, de 29 anos, se tornou a bilionária mais jovem do mundo a fazer a própria fortuna. Formada em ciência da computação no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ela é uma das donas da Kalshi, uma empresa de apostas.
Iniciada há seis anos com Tarek Mansour, outro estudante do MIT, eles receberam um investimento de série E em US$ 1 bilhão. Com isso, a empresa é avaliada atualmente em US$ 11 bilhões. Como a brasileira possui cerca de 12% da empresa, ela é considerada bilionária (possui atualmente US$ 1,3 bilhão ou R$ 6,93 bilhões).
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O modelo da Kalshi é de uma plataforma que funciona como uma espécie de bolsa de apostas, porém regulada. Ela se baseia na compra e venda de contratos que são analisados com resultados futuros. Por exemplo, se alguma empresa ou ação terá uma queda ou vai subir. Mas também serve para eventos esportivos, cultura pop e mais.
A rodada que fez Luana se tornar bilionária foi anunciada na terça-feira (2), liderada pela empresa de capital de risco de criptomoedas Paradigm. Investidores de outras empresas também estiveram presentes.
A brasileira bateu o título de Lucy Guo, cofundadora da Scale AI, de 31 anos, que já havia retirado a coroa da cantora Taylor Swift no início do ano.
Quem é Luana Lopes Lara?
Luana com Tarek Mansour, o outro fundador da Kalshi.
Divulgação
Luana começou sua trajetória profissional nada perto do empreendedorismo. Foi, na realidade, no balé, quando fez aulas na Escola de Teatro Bolshoi, ainda no Brasil.
Ela é natural de Belo Horizonte, em Minas Gerais, porém chegou a morar em outras cidades, como Niterói, no Rio de Janeiro, e Joinville, em Santa Catarina.
Já apaixonada pelos números, ganhou uma Olimpíada Brasileira de Astronomia e ficou na terceira colocação em uma Olimpíada de Matemática de Santa Catarina.
Após a formatura no ensino médio, continuou na trajetória da dança e chegou até a atuar como bailarina profissional na Áustria.
Depois, decidiu estudar nos Estados Unidos e seguir em uma área completamente diferente da que atuava profissionalmente: a da computação.
No país, chegou a ser aceita em universidades como Harvard, Yale e Stanford, porém decidiu seguir no MIT. Recebeu a bolsa da Fundação Estudar, de Jorge Paulo Lehmann e outros empresários. Se formou em ciência da computação e, a partir disso, criou a empresa que a fez bilionária.
