Praticante de windsurf luta com tubarão e escapa ileso em praia famosa da Austrália; veja vídeo

 

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Um praticante de windsurf escapou sem ferimentos após um encontro assustador com um possível tubarão-branco em um dos picos de surfe mais conhecidos da Austrália, na região de Margaret River. Andy McDonald, de 61 anos, teve sua prancha mordida, mas conseguiu se salvar ao reagir com socos e sair rapidamente da água.

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O incidente ocorreu por volta das 17h45 (horário local) de segunda-feira, no ponto de surfe Bombie. McDonald praticava com um grupo em uma prancha de hidrofoil — equipada com uma asa que permite planar acima da água — quando caiu e viu o animal se aproximar. Câmera registrou o ataque.

Veja o momento:

Praticante de windsurf luta com tubarão e escapa ileso em praia famosa da Austrália

— Eu caí em cima dele... e comecei a socá-lo — contou o surfista em vídeo publicado pelo jornal local Augusta Margaret River Mail. — Então eu tinha minha vela e pulei nela só para sair da água. E aí comecei a gritar por socorro.

Seu amigo, identificado apenas como Matto, remou até ele e o ajudou a retornar à costa. O trajeto até a areia levou cerca de 15 minutos. Apesar do susto, McDonald saiu sem ferimentos, mas sua prancha ficou com um grande pedaço arrancado.

— Estou bem, sobrevivi para contar a história — brincou o surfista, que mora em Melbourne. — Acho que não vou dormir por uma semana.

Caso lembra o de Mick Fanning há 10 anos atrás

Era outubro de 2015 quando Mick Fanning, tricampeão mundial de surfe, foi surpreendido por um tubarão-branco durante a final da etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul. Ao vivo, ele viu parte da corda de sua prancha sendo puxada e reagiu com um soco — imagem que chocou o mundo e se tornou um dos momentos mais icônicos da história do esporte.

A partir desse susto, Fanning continuou competindo por mais três temporadas, mas soube que precisava repensar sua trajetória. Em entrevista à CEO Magazine, ele afirmou que o episódio foi “o gatilho para pensar na minha ‘vida após o surfe’”. O oceano, seu lugar de cura, passou a representar também o último sinal de que era hora de buscar novos horizontes.