Polícia Militar do MS estoura laboratório de refino de cocaína e apreende R$ 3,5 milhões em drogas
A Polícia Militar fechou, nesta quarta-feira, um laboratório industrial utilizado para o refino e preparo de cocaína no bairro Santa Rita, em Três Lagoas (MS). A ação, que integra a Operação Codesul II, resultou na apreensão de 47 quilos da droga e gerou um prejuízo estimado em R$ 3,5 milhões ao crime organizado.
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O flagrante ocorreu durante um patrulhamento da Força Tática do 2º Batalhão. Os agentes abordaram um homem que conduzia uma Ford Ranger e, durante a revista no veículo, encontraram um tablete de cocaína pesando um quilo.
Ao realizarem buscas no imóvel de onde o suspeito havia saído, os policiais descobriram uma estrutura completa para a manipulação do entorpecente. No local, foram apreendidos mais 51 pacotes de cocaína (totalizando 43,65 kg) e outros 2,9 kg da droga em formato de barra.
Além do entorpecente, a casa armazenava diversos produtos químicos utilizados para aumentar o volume da droga, como soda cáustica, ácido sulfúrico e éter. A estrutura contava ainda com balanças de precisão, embalagens a vácuo e uma prensa hidráulica com capacidade para 30 toneladas, usada para compactar a mistura. Todo o material foi apreendido e encaminhado à delegacia.
Materiais apreendidos em residência onde funcionava um laboratório de entorpecentes, no Mato Grosso do Sul
Reprodução / Polícia Militar do Mato Grosso do Sul
A Operação Codesul II combate o crime organizado, especialmente em áreas onde há circulação de veículos suspeitos, transporte ilegal de mercadorias e tráfico de drogas. Segundo a corporação, as equipes atuam de forma simultânea e reforçam a fiscalização de estradas, cidades próximas à fronteira e regiões rurais utilizadas comumente como rota dos grupos criminosos.
Conta também com patrulhamento por terra, ar e água nas áreas de fronteira, abordagens a veículos, pedestres e ônibus interestaduais, além da presença de equipes especializadas em regiões rurais e portos clandestinos. Também são utilizados drones e aeronaves para ampliar o monitoramento, e há ações de fiscalização rodoviária em parceria com órgãos estaduais e municipais.
*Estagiária sob supervisão de Luã Marinatto.
