Polícia encontrou 'artefato explosivo' em carro ligado ao atirador da praia de Sydney

 

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A polícia australiana encontrou um "artefato explosivo improvisado" em um carro ligado a um dos suspeitos do ataque a tiros ocorrido neste domingo (14) na praia de Bondi, em Sydney, que deixou pelo menos 11 mortos. O ataque aconteceu durante uma celebração judaica.

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"Encontramos um artefato explosivo improvisado em um carro ligado ao agressor falecido", declarou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, em coletiva de imprensa.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a polícia de Nova Gales do Sul informou que respondia a um “incidente em curso” na praia e reforçou o pedido para que qualquer pessoa presente no local deixasse a área ou se refugiasse em local seguro.

As autoridades chegaram a confirmar a detenção de dois suspeitos e afirmaram que o perímetro de segurança foi rapidamente estabelecido. Segundo a ABC da Austrália, uma emissora estatal, um dos suspeitos encontra-se em estado crítico, enquanto outro morreu.

"Diversos objetos suspeitos encontrados nas proximidades estão sendo examinados por agentes especializados e uma zona de isolamento foi estabelecida", disse a polícia em um comunicado.

Robert Gregory, diretor-executivo da Associação Judaica Australiana, disse que membros da comunidade lhe contaram que o tiroteio teve como alvo um evento da Chabad que estava sendo realizado na praia. “Este é um ataque à comunidade judaica que nos causa profunda dor como comunidade”, disse ele.

O presidente israelense, Isaac Herzog, classificou o ataque como "cruel contra judeus" e pediu às autoridades australianas que intensifiquem sua luta contra o antissemitismo. O Conselho Nacional de Imãs da Austrália, uma organização muçulmana, condenou o ataque "horrível".