Operação contra desembargador sepulta planos de Bacellar voltar à presidência da Alerj, avaliam líderes partidários

 

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A operação da Polícia Federal que prendeu o desembargador federal, Macário Ramos Júdice Neto, nessa terça-feira (16), no Rio, sepultou, de vez, os planos do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União) de voltar à presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A avaliação é de deputados e fontes ouvidas pela coluna.

Nos bastidores, Bacellar - solto desde 09 de dezembro e licenciado até o ano que vem de suas atividades parlamentares - deu indícios de que voltaria aos trabalhos em 2026 disposto a defender seu mandato.

A relevação de uma relação íntima de Bacellar com o desembargador que prendeu o ex- deputado TH Jóias foi, segundo líderes partidários, uma pá de cal sobre o plano alimentado pelo deputado nos bastidores de retornar à Assembleia em 2026.

Diante disso, já na tarde dessa terça-feira (16), horas após a operação contra o desembargador Macário Ramos Júdice Neto, o atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Guilherme Delaroli, exonerou indicados e aliados de Bacellar. E começou a traçar, junto com os líderes partidários, qual a cara da Alerj para 2026, e quais deputados ocuparão as principais comissões da Casa.