Oito estados continuam em alerta de perigo para temperaturas cinco graus acima da média
Grande parte do Brasil vai continuar sob uma forte onda de calor nos últimos dias do ano. Oito estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste continuam em alerta de perigo para temperaturas cinco graus acima da média.
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um aviso laranja de perigo para todos os estados da região Sudeste, além de áreas do norte do Paraná, extremo leste de Santa Catarina, sul de Goiás e leste do Mato Grosso do Sul.
Nessa quinta-feira (25), Dia de Natal, a cidade de São Paulo registrou a maior temperatura para o mês de dezembro dos últimos 64 anos ao atingir 35,9 graus. A Defesa Civil de São Paulo também emitiu um alerta de onda de calor que vale até as seis da tarde desta sexta-feira (26). O governo do estado pediu a redução imediata do consumo de água. O fenômeno provocou um aumento de até 60% no consumo de água em algumas regiões, segundo a Sabesp, afetando diretamente o nÃvel dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo.
No Rio de Janeiro, muita gente ficou na praia até de madrugada por causa do calorão, que chegou a 41 graus. A Prefeitura colocou a cidade no nÃvel 3 de calor, numa escala que vai até 5. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, pelo menos 22 cidades vão enfrentar excesso de calor, que varia entre leve, severo ou extremo. A temperatura alta também levou quase mil pessoas a hospitais da capital fluminense em dois dias. A superintendente de Informações Estratégicas de Vigilância da Saúde, Luciane Velasque, disse que em algumas cidades o Natal foi mais quente nos últimos 30 anos.
A capital mineira e várias regiões do interior do Estado também estão sob alerta de altas temperaturas nesta sexta-feira (26). Em algumas localidades, como o Norte e o Triângulo Mineiro, os termômetros podem marcar 35 graus.
No Rio Grande do Sul, o alerta é para tempestades. Segundo a Defesa Civil, os temporais atingiram 7 cidades gaúchas em 24 horas. Em Santa Maria, choveu mais de 80 milÃmetros em oito horas. Em Candelária, a correnteza destruiu parte de uma ponte que tinha sido reconstruÃda. No interior de Passa Sete, cerca de 80 famÃlias estão isoladas.
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