O que se sabe sobre a fuga do 'Serial Killer da Rotatória' em presídio de segurança máxima no Tocantins

 

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Renan Barros da Silva, de 26 anos, condenado a 72 anos de prisão e conhecido como o “Serial Killer da Rotatória”, está foragido desde a quinta-feira (25) após escapar da Unidade de Tratamento Penal de Cariri, no sul do Tocantins. Considerado de alta periculosidade, ele soma ao menos seis homicídios na ficha criminal, segundo a Polícia Civil.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO), a fuga ocorreu quando Renan e outro detento, Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, conseguiram serrar as grades da cela. Em seguida, a dupla escalou o alambrado da unidade prisional com o uso de uma “teresa”, corda improvisada feita com lençóis.

Ambos são apontados pelas autoridades como integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e classificados como presos de alta periculosidade. Desde a fuga, as forças de segurança estaduais intensificaram as buscas, com apoio de policiais civis e militares concentrados na região sul do estado.

Perfil criminal e histórico de crimes

Segundo investigações da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Renan é descrito como um criminoso de extrema frieza e planejamento. A sequência de crimes teve início em novembro de 2020, com dois homicídios registrados em Araguaína, no norte do Tocantins.

Em maio de 2021, ainda em Araguaína, ele teria executado três homens. Conforme os registros policiais, as vítimas foram retiradas da via pública, mortas e tiveram os corpos ocultados em uma área de mata; as motocicletas foram lançadas em uma ribanceira para dificultar a investigação.

O último homicídio atribuído a Renan ocorreu em junho de 2021, no município de Estreito, no Maranhão, indicando a atuação interestadual do criminoso. Em todos os casos, a polícia aponta o uso de uma pistola calibre .380, com disparos concentrados na região da cabeça.

Além dos homicídios, as autoridades destacam o envolvimento do foragido em crimes patrimoniais, como arrombamentos e furtos de cofres em Tocantins, Maranhão e Pará, com prejuízos que, segundo a polícia, chegavam a até R$ 100 mil por ação.

A SSP-TO mantém alerta máximo e orienta a população a não tentar qualquer abordagem. Informações que possam ajudar na localização de Renan Barros da Silva ou de Gildásio Silva Assunção podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 190, 197 ou à Central de Flagrantes de Gurupi, no número (63) 3312-4110, com garantia de sigilo absoluto.