Novas imagens mostram adolescente usando capacete, máscara e colete a prova de balas antes de ataque em escola na Rússia
Novas imagens mostram o adolescente de 15 anos detido na manhã desta terça-feira após um ataque dentro da Escola Secundária Abrangente Uspenskaya, na região de Moscou, na Rússia, com capacete, máscara e colete a prova de balas. Segundo autoridades locais, dois estudantes e um segurança morreram após serem esfaqueados pelo agressor, identificado apenas como Timothy K.
Adolescente de 15 anos de máscara mata dois estudantes e segurança em escola na Rússia
O ataque provocou pânico generalizado. Alunos correram para fora do prédio sob temperaturas abaixo de zero, enquanto equipes de força especial similar a SWAT invadiam o local minutos depois do início da violência, de acordo com o jornal inglês The Sun.
Testemunhas relataram que o agressor entrou na escola usando máscara, capacete e uma camiseta com a frase “Nenhuma vida importa” — slogan associado a grupos extremistas de caráter niilista e neonazista. Ele carregava duas facas, spray de pimenta e supostos explosivos.
Segundo relatos colhidos pela imprensa russa, Timothy K teria perguntado a estudantes suas nacionalidades antes de iniciar os ataques. Ele então perseguiu um menino de 10 anos pelas escadas, gritando insultos raciais, e o teria assassinado brutalmente enquanto filmava a cena com o celular. Após o crime, ele teria tirado uma selfie com o corpo da vítima. Outros alunos se trancaram em salas de aula para tentar impedir que o adolescente chegasse até eles.
O segurança Dmitry Pavlov, de 32 anos, tentou intervir quando o jovem ameaçava um grupo de estudantes. De acordo com testemunhas, o agressor teria usado spray de pimenta no rosto do funcionário antes de esfaqueá-lo pelas costas. Pavlov morreu ainda no local. O primeiro estudante que morreu no ataque não teve a identidade divulgada.
Relatos indicam que o agressor buscava uma professora de matemática, Maria Dmitrievna, que ele acreditava não ser de etnia russa. Quando não a encontrou, Timothy foi orientado por outro professor a “se acalmar”. “Ainda não fiz nada”, teria respondido o jovem. Antes do ataque, ele teria dito a outro docente que “logo iria para a prisão”.
A polícia afirmou que o adolescente escreveu um manifesto de 11 páginas e o enviou aos colegas de classe antes do ataque. No documento, expressava ódio à sociedade e dividia pessoas por nacionalidade e religião.
O adolescente foi preso dentro da escola. A polícia afirma que ele agiu sozinho, embora o conteúdo digital apreendido esteja sendo analisado. Pelo menos outros dois estudantes ficaram feridos. As crianças e o segurança foram levados às pressas para hospitais da região.
