
Nova era na EA deve ter muitas demissões e uso excessivo de IA

Nesta segunda-feira (30), a Electronic Arts foi adquirida pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e pelas companhias Silver Lake e Affinity Partners. 8 jogos e franquias esquecidos pela Electronic Arts O que aconteceu com a Maxis, criadora de The Sims e Sim City? A transação de US$ 55 bilhões foi a segunda maior da indústria de games, atrás apenas da compra da Activision Blizzard pela Microsoft, finalizada em 2023 por cerca de US$ 70 bilhões. Agora, parece que os primeiros passos da nova era da EA foram revelados: o foco será em IA generativa. Os novos proprietários da produtora pretendem usar inteligência artificial para impulsionar os lucros da EA nos próximos anos, segundo uma reportagem do jornal Financial Times. A estratégia permitirá que os proprietários “administrem uma grande dívida em uma empresa que historicamente possuía um endividamento líquido limitado”. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Como resultado da transação, a Electronic Arts irá passar de uma empresa de capital aberto para capital fechado. O então CEO da EA, Andrew Wilson, continuará no comando da companhia. É esperado que a transação seja concluída no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027. Rumo da EA incerto? Apesar de revelar um pouco dos planos para a Electronic Arts, as empresas envolvidas na aquisição não se pronunciaram sobre como irão usar IA para aumentar os lucros da produtora americana. Compra da EA deve ser concluída no primeiro trimestre do ano fiscal de 2027 (Divulgação/Electronic Arts) Inteligência artificial nos videogames é um tema extremamente delicado na indústria, um setor ligado à economia criativa, e sofre resistência tanto de desenvolvedores quanto de jogadores. A última grande empreitada envolvendo IA e o mercado de games foi quando a Microsoft anunciou a demissão de mais de 9 mil colaboradores em julho deste ano, afetando a divisão de games Xbox de forma severa. Alguns rumores e reportagens apontaram que os cortes foram relacionados ao investimento em infraestrutura de IA. A King, subsidiária da Microsoft, foi uma das mais afetadas pelas demissões. Foi relatado que ex-funcionários do estúdio treinaram IAs para serem substituídos posteriormente pelas ferramentas. A desenvolvedora estaria sendo obrigada a usar IA, segundo relatos. Voltando à Electronic Arts, ainda não se sabe qual o verdadeiro impacto da aquisição, transação que normalmente antecede cortes para todos os lados, incluindo demissões em massa e até fechamento de subsidiárias. Até o fechamento da compra, a EA seguirá operando normalmente e continuará trabalhando em seus projetos, como o Battlefield 6, que parece ter agradado a muitos jogadores, e o recém-lançado EA Sports FC 26. Leia também no Canaltech: 9 melhores jogos feitos por Will Wright, criador de The Sims 5 motivos que fazem Battlefield 6 ser um COD Killer FC 26: entenda os novos modos de jogo Competitivo e Autêntico Vídeo: Nintendo Switch, PS5 ou Xbox? Ainda vale a pena comprar um console em 2025? Leia a matéria no Canaltech.