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Mulher apontada como serial killer, acusada de matar 4, confessa participação em 2 mortes

Ana Paula Veloso é acusada de matar quatro pessoas, três em São Paulo e uma em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A mulher apontada pela polícia como serial killer, suspeita de participar de quatro assassinatos em São Paulo e no Rio de Janeiro, confessou a participação em duas mortes. A Polícia Civil de São Paulo encontrou veneno na casa de Ana Paula Velloso, em Guarulhos, na Grande São Paulo, que pode ter sido usado nos crimes.
Um laudo da Polícia Técnico-Científica confirmou a presença de inseticida em grãos, popularmente conhecido como chumbinho, em um frasco transparente de vidro apreendido na casa onde a mulher considerada pela polícia uma "serial killer" morava, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ana Paula Veloso é acusada de matar quatro pessoas, três em São Paulo e uma em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
O documento do Instituto de Criminalística aponta que o veneno identificado na perícia tem um composto químico usado na agricultura contra insetos. Sua venda é permitida no Brasil, mas seres humanos e animais não podem ter contato com o produto sob o risco de intoxicação e até morte.
Agora, a investigação aguarda o resultado de exames feitos nos corpos das vítimas para confirmar o envenamento.
Na semana passada, uma atuação conjunta de agentes dos dois estados prendeu Michelle Paiva da Silva, suspeita de envolvimento em uma das mortes. A investigação mostra que ela contratou Ana para matar o próprio pai, Neil Corrêa da Silva, de 65 anos. A morte aconteceu em Duque de Caxias, em abril, depois que ele comeu uma feijoada.
O corpo de Neil foi exumado na última quinta-feira para exames periciais que confirmarão se houve envenamento. Equipes da Polícia Civil de Guarulhos permanecem no Rio de Janeiro para acompanhar o depoimento de testemunhas.
Em depoimento, Ana Paula confessou participar do plano de Michelle matar o pai.
Ana Paula está presa desde julho, depois de denúncia do Ministério Público por homicídio.
A Polícia Civil acredita que ela teve ajuda da irmã, Roberta Cristina Veloso, que também está presa. Os investigadores pretendem ouvir Roberta ainda nesta semana.
A defesa de Ana Paula afirma que não há, neste momento processual, elementos robustos e definitivos que comprovem a participação dela nas mortes.