Motorista de ambulância interrompe emergência para comer, na República Dominicana
Uma parada inesperada em meio a uma emergência médica causou revolta na República Dominicana. Um motorista de ambulância foi flagrado comendo em um comércio enquanto transportava um paciente para o hospital, em Dajabón, no noroeste do país. As imagens que foram divulgadas nas redes sociais geraram revolta e resultaram na suspensão imediata do motorista. Porém, a punição foi revertida dias depois.
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O motorista, identificado como Roberto Emmanuel de la Cruz, aparece nos vídeos descendo da ambulância e entrando em um estabelecimento comercial durante o trajeto. Segundo relatos de moradores, o veículo estava em atendimento quando o condutor decidiu interromper a viagem para se alimentar.
A repercussão foi imediata. Roberto Emmanuel foi afastado do cargo depois que as imagens foram divulgadas. Contudo, com a discussão nas redes sociais, o motorista foi entrevistado pela imprensa local e compartilhou sua perspectiva sobre o ocorrido.
“Foi errado da minha parte fazer isso, mas você precisa considerar a situação. Eu estava cuidando dele, inclusive; ele não estava tão mal, pois durante o trajeto paramos para que ele pudesse urinar”, afirmou Roberto Emmanuel.
O motorista também observou que, ao notar que o paciente não utilizava oxigênio nem cateter, deduziu que ele não se encontrava em estado crítico e, portanto, comunicou ao acompanhante sobre a parada.
“Ele estava consciente; eu até falei com ele aqui. Ele mesmo subiu na maca”, disse o motorista.
De acordo com Roberto Emmanuel, o homem afirmou que se sentiu tonto durante o percurso porque está usando um medicamento muito forte como parte do tratamento. Além disso, ele contou que, ao ser avisado, estava descansando em casa, mas, ao descobrir que era um amigo, não pensou duas vezes em se levantar e levá-lo ao hospital.
Apesar da suspensão inicial, o prefeito de Dajabón decidiu revogar a punição após considerar os argumentos do motorista, permitindo que ele voltasse ao trabalho normalmente. Mesmo que Roberto Emmanuel tenha declarado, de forma pública, que sua atitude foi inadequada, a parada para comer foi essencial para prevenir uma situação de risco ainda mais grave durante o atendimento.
