Mini celulares são usados para fraudar concurso público no PA; quadrilha é presa

 

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No último domingo (20), a Polícia Civil do Pará realizou a segunda fase da Operação Gabarito Final, prendendo cinco homens que tentavam fraudar um concurso público em Marituba, na região metropolitana de Belém, usando mini celulares para repassar respostas aos candidatos. Contrabando de iPhones e anabolizantes é desmontado pela PF em Fortaleza Sites falsos de inscrição do ENEM são alvos de operação da Polícia Federal A quadrilha contava com a participação de professores que realizavam a prova, respondiam às questões e transmitiam os gabaritos em tempo real através de microaparelhos eletrônicos. 📱 Encontre produtos com os melhores preços no CT Ofertas Cada candidato envolvido pagava R$ 2.000 adiantados e, após a eventual aprovação, mais R$ 20.000 ao grupo. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- As prisões ocorreram em diferentes locais de prova, com apoio de 60 policiais civis, incluindo equipes infiltradas em mais de dez postos em Marituba e Belém. Um dos suspeitos, ao perceber a presença de agentes disfarçados, tentou jogar o celular no vaso sanitário e dar descarga, mas não conseguiu evitar a detenção. Os cinco foram encaminhados à Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), onde foram acusados de fraude em certame público e associação criminosa. Todos devem ser transferidos para unidades da SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária). Histórico de fraudes O grupo já havia sido investigado em março por tentativa de fraudar outro concurso estadual. 13 pessoas foram presas por usar mini celulares e relógios digitais escondidos para colar em provas de concursos anteriores. A investigação, conduzida pela Deof (Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes) em parceria com a Superintendência Regional do Baixo Tocantins, continua em andamento para identificar outros envolvidos e possíveis compradores do serviço ilegal. A operação ainda contou com apoio de delegacias de várias regiões, como Abaetetuba, Barcarena e Moju. A utilização de tecnologias compactas e “invisíveis” para fraudar concursos públicos revela o grau de sofisticação desses esquemas, além dos possíveis prejuízos à confiabilidade dos concursos. A atuação integrada das forças de segurança no Pará chama atenção para a necessidade de vigilância constante em exames que envolvem ingresso ao serviço público, além de vestibulares e todo tipo de processo seletivo rigoroso. Leia mais no Canaltech: Como seria o Windows rodando em um "Nokia tijolão" de 1999? Assista ao vídeo Vazam detalhes de novo celular dobrável triplo da Huawei; saiba mais 5 razões para manter o celular de tela para baixo na mesa Relembre os Moto Snaps, inovação da Motorola de anos atrás:   Leia a matéria no Canaltech.