Meteoros Geminídeas iluminam o céu do Brasil com até 120 meteoros por hora neste sábado; saiba como assistir
Você já imaginou ver mais de cem meteoros cruzando o céu em uma única hora? A chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais aguardadas do calendário astronômico, deve oferecer esse espetáculo na noite deste sábado (13), com previsão de até 120 riscos luminosos por hora. O fenômeno se destaca pelos movimentos lentos e pelo brilho intenso dos meteoros, que se originam próximos ao radiante na constelação de Gêmeos, perto da estrela Castor.
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As condições de observação serão especialmente favoráveis neste ano, apontam previsões de centros internacionais, como a NASA e a União Astronômica Internacional. Sem interferência da Lua, que estará em fase pouco iluminada, o céu tende a permanecer mais escuro, ampliando as chances de observar o fenômeno a olho nu. Especialistas ressaltam que binóculos e telescópios devem ser evitados, pois reduzem o campo de visão necessário para acompanhar os rastros luminosos.
Horários variam conforme a região do país
De acordo com o Urânia Planetário, No Brasil, a janela de visibilidade muda conforme a localização. No Norte e Nordeste, a chuva deve começar a ser percebida por volta das 21h30. No Centro-Oeste e Sudeste, os primeiros meteoros tendem a surgir próximo das 23h. Já no Sul, o radiante só estará suficientemente alto no horizonte perto das 23h59, praticamente na virada para o dia 14.
Para quem preferir acompanhar de casa, o Urânia Planetário transmitirá lives no YouTube com o astrônomo Marcos Calil, incluindo gravações que permanecerão disponíveis no canal oficial. Para observação presencial, a recomendação é buscar locais escuros e afastados de áreas urbanas, onde a poluição luminosa não comprometa a experiência.
O ápice da chuva está previsto para ocorrer por volta das 2h da manhã, quando o radiante atinge a linha meridiana celeste. É nesse momento que a quantidade de meteoros visíveis aumenta significativamente. Para aproveitar o espetáculo, basta se deitar confortavelmente, direcionar o olhar para o alto e deixar que o céu noturno revele um dos fenômenos astronômicos mais marcantes do ano.