Metanol para higienizar garrafas é principal linha de investigação policial

 

Fonte:


A Polícia Civil de São Paulo trabalha com a hipótese de que a contaminação por metanol em bebidas adulteradas tenha ocorrido durante a limpeza de garrafas possivelmente falsificadas antes do envasamento.

Até agora não há informações sobre os responsáveis pelo esquema nem sobre a origem do metanol, cuja comercialização não é autorizada no Brasil.

Equipes da polícia realizam operações diárias para fiscalizar bares, adegas e distribuidoras na Grande São Paulo.

Nove estabelecimentos já foram interditados, entre eles duas distribuidoras de bebidas.

Só nesta semana, mais de DUAS mil e QUINHENTAS garrafas foram apreendidas. Desse total, cerca de 250 chegaram ao Instituto de Criminalística e estão em análise.

O Instituto criou uma força-tarefa para dar agilidade às análises.

O processo ocorre em duas etapas: primeiro, no setor de documentoscopia, peritos verificam autenticidade do produto, conferindo selo, rótulo, lacre e vedação. Em seguida, no Núcleo de Química, as embalagens passam por uma nova triagem e o líquido é submetido a exames laboratoriais.