Mega operação contra tráfico termina com 29 presos em Minas e no Paraná

 

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Entre os alvos presos está o maior traficante de cocaína em atuação em Minas Gerais, segundo a Polícia Civil. O grupo é investigado por usar empresas de fachada e fintechs para ocultar o dinheiro vindo do crime. Segundo as investigações, foram movimentados R$ 80 milhões nos últimos dois anos. A Polícia Civil de Minas prendeu 29 pessoas ligadas a uma das maiores organizações criminosas do país envolvida com o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e com a prática de homicídios no estado. As prisões foram cumpridas dentro de uma operação realizada nesta quinta-feira em Araxá, no Alto Paranaíba e em outras oito cidades mineiras, além de Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo a Polícia Civil, entre os alvos presos está o maior traficante de cocaína em atuação em Minas Gerais.

Ao todo, a Justiça expediu quase 200 mandados de prisão, busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias dos investigados. Durantes as buscas, os policiais apreenderam 25 veículos — entre eles, carros de luxo — além de duas armas de fogo, joias, dinheiro, centenas de aparelhos celulares, documentos e maquinário utilizado para embalar drogas.

O delegado Vinicius de Ramalho explicou que as investigações começaram após a identificação de uma rede de empresas de fachada e fintechs para movimentar os valores oriundos do tráfico.

"Essa operação é consequência de uma investigação que já dura cerca de dois anos. Investigação essa que identificou uma quadrilha especializada no tráfico de entorpecentes e no branqueamento do capital obtido com a venda da droga. Identificamos até o momento transações financeiras que alcançam um montante de R$ 80 milhões de reais no período de dois anos e um esquema de tráfico de drogas que vem desde o Sul do país, da Tríplice Fronteira, passa pelo Triângulo Mineiro e alcança as demais regiões de Minas Gerais e do Brasil", afirmou.

Ao todo, mais de 300 policiais civis de diferentes regiões mineiras e do Paraná participaram da operação.

Os presos foram levados para presídios das respectivas regiões e estão à disposição da Justiça. As investigações prosseguem com o cumprimento dos mandados de prisão contra os foragidos, além das análises das provas coletadas e identificação de mais integrantes da organização criminosa.