Mattheus Montenegro ou Ademar Arrais? Sócios decidem hoje o novo presidente do Fluminense para próximo triênio
Os tricolores decidirão hoje, das 8h às 17h, na sede das Laranjeiras, o presidente do clube no próximo triênio (2026/2027/2028). Há dois advogados postulantes ao cargo: o candidato da situação, Mattheus Montenegro, e o da oposição, Ademar Arrais.
A depender dos critérios de adesão e adimplência, os sócios-torcedores e do quadro social podem participar do pleito. A votação será realizada em urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.
A previsão é que cerca de 25 mil sócios estejam aptos para votar na eleição presidencial do Fluminense, sendo aproximadamente 20 mil pertencentes à categoria Sócio Futebol.
Apoiado pelo presidente Mário Bittencourt, o então VP geral do clube, Mattheus Montenegro, lidera a chapa “Vamos por Mais”, ao lado de Ricardo Tenório, que já foi vice de futebol nas gestões de Roberto Horcades e Peter Siemsen e chegou a concorrer como oposição no primeiro mandato de Mário.
O candidato da situação defende a proposta de SAF liderada pelo BTG por ser um dos principais condutores nesse processo. Caso vença a eleição, ele conta com o atual mandatário na sua gestão, mas ainda não definiu em qual cargo. Outra promessa de sua campanha é voltar com a diretoria de planejamento esportivo para melhorar a integração entre a base e o profissional. O ex-jogador Fred já comandou essa área, mas não houve reposição desde a sua saída.
Do outro lado, Ademar Arrais, que foi vice-presidente de planejamento estratégico da gestão Peter Siemsen, é mais cauteloso em relação à SAF e critica justamente a condução do projeto apresentado no Conselho Deliberativo. Além disso, o candidato da oposição prega a valorização da base de Xerém para “alimentar” o time profissional.
A chapa “O Fluminense Tem Pressa” tem como vice Adyr Tourinho, que estreia no cenário político do clube após ter sido executivo de empresas multinacionais de petróleo, óleo e gás. Os ex-pré-candidatos Ricardo Mazella e Luis Monteagudo se uniram à oposição.
