Malware usa API do Google Drive para controlar o Windows secretamente

 

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Um novo malware está usando a API do Google Drive para controlar sistemas com Windows sem que o usuário perceba. A descoberta foi feita por especialistas da Elastic Security Labs. Trojan manipula posicionamento no Chrome simulando atividade real de usuários 80% dos e-mails promocionais que você recebe estão te rastreando O relatório aponta que o ataque envolve um backdoor chamado NANOREMOTE, que consegue acessar o centro de comando da plataforma para realizar uma transferência de dados entre o dispositivo da vítima e o servidor dos criminosos por trás da ação. Segundo os pesquisadores, o malware abre um tipo de canal para roubar informações dos alvos, enquanto inclui um armazenamento temporário de payloads para passar despercebido pelo sistema. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Além disso, o software malicioso usa um gerenciador de tarefas para transferir arquivos que automatiza a ação criminosa, possibilitando o enfileiramento, pausas e cancelamentos de downloads e uploads. Malware usa API do Google Drive para roubar dados de usuários (Imagem: Reprodução/Pexels) O que o malware faz Os especialistas ainda não descobriram como o NANOREMOTE é distribuído, mas acredita-se que a campanha é impulsionada por um grupo chinês de ciberataques que tem como alvo governos, setores de defesa, telecomunicações, educação e aviação no sudeste asiático e na América do Sul desde 2023. O que se sabe até o momento é que o backdoor possibilita o reconhecimento e execução de arquivos e comandos a partir da transferência de arquivos usando a API do Google Drive. Dessa maneira, os hackers conseguem tanto transferir arquivos para o sistema da vítima quanto retirar materiais de lá para mandá-los para os servidores criminosos. Também foi observado que o malware vem preconfigurado para se comunicar com um endereço IP fixo e não roteável. Isso ocorre por meio do processamento de solicitações via HTTP, que faz o trabalho de envio dos pedidos e respostas pelo canal. Malware reconhece e executa comandos maliciosos sem que o usuário perceba (Imagem: Reprodução/Alex Photo Stock/Shutterstock.com). Com essas ferramentas em mãos, os hackers conseguem coletar qualquer informação do usuário, fazendo o que bem entender na plataforma, seja executar arquivos, limpar o cache, baixar e enviar materiais para o Drive e encerrar a si mesmo, por exemplo. Leia também: Vírus inspirado em Duna apaga seus arquivos se não conseguir roubar dados Kit de phishing ameaça clientes de bancos com roubo de dados em tempo real Cuidado: Samsung Galaxy levará até 30 dias para corrigir falha perigosa Leia a matéria no Canaltech.