Mãe e filha morrem após ceia de Natal na Itália por intoxicação alimentar; pai segue internado
Uma mulher de 50 anos e sua filha de 15 morreram na Itália após apresentarem um quadro grave de mal-estar que surgiu depois do jantar da véspera de Natal. As mortes ocorreram no Hospital Cardarelli, em Campobasso, na região de Molise, e são investigadas como suspeita de intoxicação alimentar. O pai da adolescente, de 55 anos, segue internado em estado grave na UTI, em Roma.
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Gianni Di Vita, a esposa Antonella e a filha Sara procuraram um pronto-socorro no dia de Natal, relatando vômitos e fortes cólicas estomacais. Segundo relatos da imprensa local, eles receberam alta após atendimento inicial, com suspeita de gastroenterite. O quadro, no entanto, persistiu, e a família voltou ao hospital na sexta-feira (26), sendo novamente liberada.
No sábado (27), os três foram internados pela terceira vez no Hospital Cardarelli. Sara morreu poucas horas depois da internação. Em seguida, Antonella também não resistiu. Gianni foi transferido no domingo para Roma em um helicóptero médico e permanece na UTI. A outra filha do casal, de 20 anos, não participou do jantar e não apresentou sintomas, assim como os demais convidados.
Investigadores analisam os alimentos consumidos na ceia, entre eles peixe, marisco e cogumelos. A polícia recolheu itens da residência da família para exames laboratoriais. Amigos da adolescente relataram à mídia local que falaram com Sara pela última vez no Boxing Day, quando ela acreditava que o tratamento hospitalar seria suficiente e não imaginava uma piora tão rápida.
Inicialmente tratada como um caso de gastroenterite, a investigação médica passou a considerar hipóteses mais graves, como botulismo, listeriose, hepatite fulminante ou até um possível envenenamento químico. O chefe da UTI do Hospital Cardarelli, Dr. Vincenzo Cuzzone, afirmou que os sintomas começaram após uma refeição e que houve insuficiência hepática seguida por uma “cascata de eventos em velocidade extraordinária”, culminando em falência múltipla de órgãos.
Em nota, o prefeito de Campobasso, Antonio Tommasone, lamentou as mortes e declarou que a cidade vive “horas de grande tristeza”. As autoridades aguardam os resultados das análises para determinar a causa exata do ocorrido.
