Lula faz balanço da gestão, pressiona ministros e envia recado ao Centrão pensando em 2026

 

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Na reunião ministerial que acontece nesta quarta-feira (17), o presidente Lula fez um balanço da gestão e direcionou cobranças com foco em 2026. Segundo ele, no próximo ano o governo terá a oportunidade de mostrar seus feitos, já que cada ministro estará envolvido no processo eleitoral.

O presidente pressionou para que os ministros atuem como cabos eleitorais do governo e enviou um recado aos partidos do Centrão, afirmando que cada legenda precisará definir seu posicionamento, algo que será "inexorável". Ou seja, os partidos terão que defender o que acreditam ser capaz de eleger seus próprios candidatos, em um recado direto ao Centrão e a partidos que atualmente fazem parte da base aliada, mas ainda não definiram se apoiarão Lula no próximo ano.

O presidente afirmou que encerra o ano em um cenário altamente favorável, apesar do desgaste nas relações com o Congresso Nacional e do relacionamento conturbado com Davi Alcolumbre e Hugo Motta, ressaltando que essa força do governo ainda não se reflete nas pesquisas. Na terça-feira (16), o levantamento da Quaest revelou que a desaprovação do governo permanece em cerca de 49%.

Lula ainda destacou alguns projetos aprovados e programas de governo que serão usados na campanha, e anunciou Jorge Messias como futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo reconhecendo que Messias não tem votos suficientes no Senado no momento, afirmou que ele assumirá a Suprema Corte.

Na próxima semana, o presidente planeja enviar um recado ao eleitorado evangélico com música gospel no Palácio do Planalto, em um gesto direcionado a esse setor, que tem apresentado resistência. Todas as ações têm como foco o cenário de 2026.