Jogador do Benfica admite ter compartilhado vídeo de teor sexual envolvendo menores

 

Fonte:


O jogador de futebol norueguês Andreas Schjelderup, que atua pelo Benfica, se declarará culpado na Dinamarca após compartilhar um vídeo sexualmente explícito envolvendo menores, anunciou a Federação Norueguesa de Futebol nesta segunda-feira. A imprensa dinamarquesa noticiou que o jogador foi acusado de compartilhar um vídeo de 27 segundos de natureza sexual, com menores de idade, nas redes sociais.

Caso Robinho: defesa contesta no STF classificação de estupro como crime hediondo

Seis árbitros presos e mais de mil jogadores investigados: escândalo de apostas atinge futebol da Turquia

"Schjelderup cometeu um erro, um erro muito grave pelo qual é criminalmente responsável", disse a presidente da Federação Norueguesa de Futebol, Lisa Klaveness, a jornalistas.

Ela acrescentou que o jogador se declarará culpado em uma audiência em um tribunal dinamarquês no dia 19 de novembro. O atacante de 21 anos pediu desculpas no sábado à tarde em uma publicação no Instagram, admitindo ter cometido um "erro estúpido" há dois anos, quando jogava pelo clube dinamarquês Nordsjaelland.

"Recebi um vídeo curto e o enviei para um amigo segundos depois, sem pensar muito a respeito", disse ele. "Recebi um vídeo curto e o enviei para um amigo segundos depois, sem pensar muito. Eu só tinha visto os primeiros segundos e não sabia onde o vídeo ia dar [...] meu amigo, depois de vê-lo segundos depois, me lembrou imediatamente que enviar aquilo era obviamente ilegal, então eu o apaguei imediatamente", acrescentou Schjelderup.

A polícia dinamarquesa, contatada pela AFP, confirmou a data da audiência. De acordo com a lei dinamarquesa, compartilhar imagens sexualmente explícitas de crianças é punível com penas que variam de multa a dois anos de prisão. Segundo a imprensa dinamarquesa, espera-se que o jogador receba uma sentença suspensa.

O ponta-esquerda foi convocado para jogar pela Noruega nesta quinta-feira contra a Estônia, uma partida crucial na qual os escandinavos podem garantir sua classificação para a Copa do Mundo de 2026, a primeira em 28 anos.

"Estamos firmemente convencidos de que não é necessário impor uma sanção adicional", afirmou Klaveness.