Governo da Ucrânia sabotou supervisão externa, permitindo que a corrupção se agravasse no país, aponta investigação
Quando as tropas russas invadiram a Ucrânia, os aliados ocidentais de Kiev enfrentaram um dilema: como gastar bilhões apoiando um governo que lutava contra a Rússia sem ver o dinheiro desaparecer nos bolsos de gestores e funcionários públicos corruptos. Os riscos eram altos porque as indústrias vitais da Ucrânia em tempo de guerra — distribuição de energia, compra de armas e energia nuclear — eram controladas por empresas estatais que há muito serviam como cofrinhos para a elite do país. Para proteger seu dinheiro, os Estados Unidos e as nações europeias insistiram num controle rígido. Eles exigiram que a Ucrânia permitisse que grupos de especialistas externos, conhecidos como conselhos de supervisão, monitorassem os gastos, nomeassem executivos e impedissem a corrupção. Nos últimos quatro anos, uma investigação do New York Times descobriu que o governo ucraniano sabotou sistematicamente os reguladores, permitindo que a corrupção florescesse. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
