Filipe Luís reconhece queda do time mas detona árbitro de Flamengo x Estudiantes: 'Arrogância e prepotência extremas'

 

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O árbitro colombiano Andrés Rojas foi protagonista da vitória do Flamengo sobre o Estudiantes por 2 a 1, pelo jogo de ida da quartas de final da Libertadores. Alvo de crítica geral por parte da equipe rubro-negra, principalmente por conta da expulsão de Plata no segundo tempo, ele também foi bastante criticado por Filipe Luís, que pediu que ele nunca mais apite um jogo do rubro-negro.

— Hoje, o árbitro quis ser protagonista do jogo. E quando isso acontece, ele apita desconcentrado, não olha os lances que tem que olhar. O pênalti do Lino no primeiro tempo, faltas com cartões amarelos, arrogância e prepotência extremas com nossos jogadores, e uma permissividade muito grande com o time deles. Essa arrogância do senhor Andrés (Rojas) faz com que várias famílias saiam daqui prejudicadas. O trabalho sendo prejudicado por um árbitro prejudicado. O que eu gostaria era de um pedido de desculpas e reconhecer o erro, mas já sabemos que isso não vai acontecer — disse o técnico na coletiva.

— Vocês bem me conhecem e sabem que eu não gosto de falar de arbitragem. Ter que falar de VAR, de arbitragem, tira totalmente o foco do que é importante que foi o excelente jogo que fizemos. É isso que me deixa triste. Mas no lance da expulsão é concreto, a regra diz que não poderia ter entrado o VAR, nas outras sim — pontuou.

Sobre o jogo, Filipe Luís reconheceu que o time teve uma queda de desempenho após ter feito dois gols em 10 minutos. Ao mesmo tempo, também criticou o adversário argentino pelo jogo defensivo praticado na segunda etapa.

— No primeiro tempo, dominamos, criamos muitas chances, foi avassalador. Conseguimos entrar pela direita, esquerda, por dentro, acabamos com o resultado 2 a 0. No segundo tempo, obviamente que o meu time não baixou, eles mudaram de sistema, se protegeram. Nossos jogadores já estavam com a perna mais cansada e acabaram nos empurrando. Não esperamos uma quarta de final de Libertadores sem que o adversário passe no meio de campo, isso não existe. Ao mesmo tempo que criamos também chances para fazer o 3 a 0 no segundo tempo. Infelizmente por uma catástrofe do árbitro, aconteceu o que aconteceu — frisou.

O técnico contemporizou a falta de capricho do time para resolver o confronto ainda na partida de ida — a volta é em La Plata, na próxima quinta — e preferiu exaltar a atuação coletiva:

— Realmente, nos primeiros 30 minutos foi um amasso e tudo mais. E os jogadores cansam, e os jogadores adversários reagem e começam a entender melhor o jogo, a se ajustar melhor dentro de campo. É claro que eles vão jogar, não esperávamos outra coisa. O resultado final é o que ficou, mas o que foi feito no campo não me engana. Tudo que foi feito no campo hoje foi planejado, os jogadores entenderam à perfeição. Temos que continuar do mesmo jeito para vencer lá, é o único caminho.