Filipe Luís afirma que 'DNA do Flamengo' aparecerá em final contra o PSG: 'Escrever nosso nome na História'

 

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O Flamengo fecha amanhã a temporada com seu maior desafio: a final da Copa Intercontinental, contra o Paris Saint-Germain. Os dois se enfrentam no estádio Ahmad bin Ali, em Doha (Catar), a partir das 14h (de Brasília). Filipe Luís garantiu que o "DNA" do clube aparecerá na partida, e preferiu afastar comparações com a derrota para o Bayern de Munique, na Copa do Mundo de Clubes.

— Acho que quanto mais um time joga, mais ele se conhece. Era um contexto diferente, clima, gramado. A vontade de ganhar é a mesma. Desde aquela época, alguns jogadores importantes saíram, outros chegaram. Esse grupo se reinventou, conquistou os títulos mais importantes da América. É uma nova oportunidade para fazer história. Sabemos da importância e esperamos escrever nosso nome na história. Fácil não vai ser — disse em coletiva no dia anterior ao jogo.

— Não falamos do jogo do Bayern. Cada jogo é um jogo diferente. Vai ser assim contra o Paris, que é diferente, por mais que a intensidade e a energia da pressão seja a mesma. Naquele momento, acreditei que o plano era o melhor. Agora vai ser outro plano, que entendo que vai aproximar o time da vitória, sem abrir mão das nossas principais convicções na temporada. É o que pede o DNA do Flamengo. No final, como disse o Luiz Araújo, tentar cometer menos erros possíveis. A gente sabe como é difícil reverter o resultado numa final — ressaltou Filipe.

O treinador terá um grande confronto amanhã com o espanhol Luis Enrique, que levou o PSG ao inédito título europeu desta temporada. O rubro-negro voltou a exaltar o adversário e disse que sua equipe é um exemplo a ser seguido.

— A diferença só vamos saber depois do jogo. Agora, não podemos dizer nada, porque nunca nos enfrentamos. O Flamengo de 2025 contra o PSG de 2025. Luis Enrique é um treinador que dispensa comentários, o melhor do mundo, ganhou todos os prêmios merecidos. Como jogador, nos enfrentamos algumas vezes, com ele no Barcelona, e se não me engano, no Celta. Eram jogos intensos, íamos ao limite. Até fui expulso (no Atlético de Madrid) por uma entrada no Messi, do lado dele, uma coisa que ficou marcada. Time espetacular. O que ele demonstrou para o mundo do futebol é que todos precisam correr. Perdeu sua maior estrela (Mbappé), fez uma equipe tão sólida, e todos correndo, conseguiram conquistar o título mais sonhado, que é a Champions League. Exemplo que a gente pode seguir

— Pedro está a disposição, todo o grupo está, para que eu tome as decisões. Muito importante que estejamos todos preparados. É o ultimo jogo da temporada, todo esforço será pouco, vamos precisar do máximo. Precisaremos fazer um jogo perfeito.

— Não conversamos (Jorge Jesus). Claro que é possível, transmito isso para os jogadores, porque penso que meus jogadores são os melhores. Sempre falei isso desde que assumi, a forma que vejo eles nos treinos. Esse grupo é capaz de tudo. Esse ano não foi fácil, vários adversários nos colocaram em dificuldade. O PSG vai fazer isso. Importante que a equipe saiba fazer todas as fases do jogo para vencer.

— Nunca é esse pensamento com bola ou sem bola. Primeiro, é o momento do jogador e da equipe, do que a equipe precisa. As duas fases não se separam, andam juntas. Claro que é importante que entendam o que fazer com ou sem bola. Eu já sei o que fazer, mas ainda tem um dia para definir o melhor onze, na minha opinião, para poder neutralizar e jogar contra o PSG.