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O ato de filiação foi realizado em Brasília, ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi e nomes fortes do partido em Minas. No discurso, Kalil falou em "lealdade" aos novos colegas de legenda e também teceu críticas ao governador Romeu Zema, do NOVO. Visando as eleições ao Governo de Minas em 2026, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil se filiou ao PDT, nesta quarta-feira. O ato de filiação ocorreu em Brasília e foi acompanhado pelos principais nomes da legenda, como o ex-ministro e presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, além de parlamentares mineiros, como a deputada federal Duda Salabert, que auxiliou a entrada de Kalil à sigla.

O ex-prefeito de BH entra para o PDT após uma saída conturbada do PSD, no ano passado, quando trocou a legenda por uma promessa de filiação ao Republicanos. Na ocasião, o acordo foi feito em troca do apoio de Kalil ao candidato Mauro Tramonte nas eleições municipais em BH, que acabou derrotado.

A decisão também resultou em uma ruptura de Kalil com o então prefeito Fuad Noman, que foi vice dele no pleito de 2020. Apesar disso, no discurso de filiação, o ex-prefeito de BH prometeu lealdade aos membros do partido.

"E eu só tenho uma grande qualidade, eu sou extremamente leal para quem me acolhe, para com os meus companheiros. Eu não tenho medo porque não tenho rabo preso com ninguém. Então, obrigado pelo abraço que eu precisava tanto na hora que o Lupi, o Mário (Heringer), e a Duda (Salabert), e todos vocês me deram. Eu espero contribuir com trabalho, com meu jeito de ser e vocês podem esperar tudo ou nada de mim, menos a infidelidade e menos a traição", declarou.

Durante a fala aos membros da legenda, Alexandre Kalil ainda teceu críticas ao atual governador Romeu Zema, do NOVO e também à esquerda, de quem teve apoio na disputa ao Governo de Minas em 2022, do qual saído derrotado.

O ex-prefeito também ressalotu os feitos da sua gestão em BH e se defendeu dos processos que enfrenta na Justiça. Um deles que resultou numa condenação de improbidade administrativa e na cassação dos direitos políticos suspensos por cinco anos. Na fala, Kalil negou qualquer irregularidade e considerou os processos como atos de inimigos políticos.

Também ao discursar no evento, o presidente estadual do PDT, deputado federal Mário Heringer, destacou que Kalil tem sido bem avaliado nas pesquisas eleitorais e que o nome dele fortalece o partido no estado.

"Sem o Kalil trabalhar, sem Kalil fazer nada, Kalil em casa, sem mandato, tranquilo, o Kalil é hoje o segundo lugar citado nas pesquisas em Minas Gerais. Não fez movimento nenhum e eu garanto para vocês, depois do dia de hoje, eu tenho certeza que esse número vai mudar, porque as pessoas tomarão conhecimento efetivamente que o Kalil é candidato e nós vamos ver esses números mudar. Eu não tenho dúvida nenhuma. Kalil foi prefeito de Belo Horizonte, uma avaliação sensacional e eu tenho certeza agora que chegou a hora do PDT ter o governador de Minas Gerais e esse governador chama Kalil", afirmou.

Após a filiação em Brasília, o presidente da legenda, Carlos Lupi, prometeu um ato em Minas Gerais para marcar a chegada de Kalil.

Além do ex-prefeito de BH, outros nomes cotados para a disputa ao Governo de Minas em 2026 são os dos senadores Cleitinho, do Republicanos; Rodrigo Pacheco, do PSD; e o do vice-governador Mateus Simões, do NOVO.

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