EuroBasket: Turquia e Alemanha deixam Antetokounmpo, Jokic e Doncic pelo caminho e decidem europeu de basquete

 

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O torcedor que acompanha a NBA com mais afinco certamente já sabe do grande potencial do ala-pivô Alperen Sengün, do Houston Rockets. Com apenas 23 anos, o grandalhão turco, de 2,11m, é a grande sensação do EuroBasket, o campeonato europeu de basquete, que tem sua final hoje, às 15h. Do outro lado da Riga Arena, na Letônia, estará um adversário muito pesado: a campeã mundial Alemanha, capitaneada pelo experiente armador Dennis Schröder (Sacramento Kings). ESPN, DAZN e Disney+ transmitem a partida.

Na sexta-feira, os turcos mandaram para a disputa de terceiro lugar a Grécia de Giannis Antetokounmpo, que ficou encaixotado na marcação na derrota impiedosa por 94 a 68. Pegou 12 rebotes, mas parou nos 12 pontos. Sengün, por outro lado, terminou a partida com os mesmos 12 rebotes, mas com 15 pontos marcados e muita influência no coletivo de sua equipe. O principal pontuador do jogo foi o pivô Ercan Osmani, com 28, sendo 18 em arremessos de três.

Astros da NBA pelo caminho

Craque do Milwaukee Bucks, Giannis não foi o único craque da NBA a ficar pelo caminho no torneio. A Eslovênia de Luka Doncic (Los Angeles Lakers) caiu para a Alemanha nas quartas, enquanto a Sérvia de Nikola Jokic (Denver Nuggets) voltou para casa nas oitavas, vítima da surpreendente Finlândia do ala-pivô Lauri Markkanen (Utah Jazz).

Os campeões mundiais voltam à final do Eurobasket depois de 20 anos (perderam o título, em 2005, para a Grécia) e tentarão o segundo ouro de sua história, depois do de 1993, sobre a Rússia. Schröder (167 pontos) e Franz (169) brigam pelo prêmio de MVP (melhor jogador) e pelo posto de vice-cestinha da competição — se ultrapassarem Markkanen (189), com Sengün (166) e Giannis (161) correndo por fora. O atual cestinha, Doncic (243) é praticamente inalcançável.

Sengün também terminará com o maior número de rebotes (88) do torneio e lidera nas assistências (56), seguido de perto pelas 53 de Schröder. Mas ele certamente trocaria tudo por um título da Turquia, que nunca foi campeã europeia. Ficou com a prata em 2001, em final com a Iugoslávia. As finalistas entram em quadra invictas na competição.