EUA mantêm sob custódia dois sobreviventes de bombardeio a navio venezuelano

 

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De acordo com fontes ouvidas por agências de notícias internacionais, os sobreviventes foram recolhidos por um helicóptero e levados a um navio de guerra americano. O Exército dos Estados Unidos está mantendo dois sobreviventes do bombardeio de ontem contra um navio venezuelano que supostamente estaria carregando drogas pelo Caribe.

De acordo com fontes ouvidas por agências de notícias internacionais, os sobreviventes foram recolhidos por um helicóptero e levados a um navio de guerra americano. O Pentágono ainda não se manifestou. Até a operação de ontem, se acreditava que nenhuma pessoa havia sobrevivido aos ataques contra os barcos venezuelanos.

Vídeos disponibilizados pela administração dos Estados Unidos mostram embarcações sendo destruídas. O caso é divulgado um dia depois do governo americano anunciar que o almirante Almin Halsey, chefe do comando militar responsável pelas operações dos Estados Unidos na América Latina, vai deixar o cargo e se aposentar. A função costuma ser exercida por três anos, e o pedido de demissão do almirante acontece ao final de um ano no cargo.

De acordo com o The New York Times, o militar teria levantado preocupações sobre os bombardeios. Vinte e sete pessoas foram mortas nesses ataques. Donald Trump diz que as embarcações levavam drogas para os Estados Unidos, enquanto a Venezuela diz que pescadores estão entre as vítimas.

A Casa Branca alega que conduz uma operação contra o tráfico de drogas, mas autoridades afirmaram à imprensa americana que o objetivo final é derrubar o governo de Nicolás Maduro. Uma operação de intervenção dos norte-americanos é apoiada pela líder da oposição Maria Corina Machado, vencedora do Nobel da Paz na semana passada. Ontem, a Venezuela entregou uma carta à ONU denunciando os Estados Unidos por tentar intervir no país por meio de operações militares.

O embaixador venezuelano nas Nações Unidas afirmou que as ações no Mar do Caribe são execuções extrajudiciais que não afetam apenas cidadãos da Venezuela.