Estado australiano quer endurecer legislação contra símbolos extremistas após atentado em praia

 

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O governo do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, anunciou neste sábado que pretende endurecer a legislação contra a exibição pública de bandeiras e símbolos de grupos extremistas.

De acordo com o projeto de lei que será debatido no Parlamento estadual, exibir publicamente a bandeira do Estado Islâmico ou símbolos de outros grupos extremistas passará a ser crime, com pena de até dois anos de prisão, além de multa.

A medida acontece após um ataque a tiros motivado por antissemitismo deixar 15 mortos na praia de Bondi em Sydney.

O atentado ocorreu durante uma celebração de Hanukkah.

Segundo a polícia, a ação foi classificada como terrorista, inspirada pelo Estado Islâmico, após duas bandeiras artesanais do grupo teriam sido encontradas no veículo usado pelos suspeitos.

A proposta permite ainda que os poderes da polícia para exigir a retirada de máscaras e coberturas faciais durante protestos.

Em nível nacional, o primeiro-ministro Anthony Albanese prometeu medidas mais duras para combater radicalização e crimes de ódio.

O governo federal na Austrália também estuda medidas mais duras para combater radicalização e crimes de ódio, como ampliação da definição legal de discurso de ódio, inclusive para líderes religiosos ou comunitários que promovam violência e uma designação formal de grupos considerados odiosos.

Albanese também anunciou planos para apertar ainda mais as rígidas leis de controle de armas da Austrália.