Especialistas discutem a importância da IA na formação de futuros profissionais

 

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No mesmo mercado de trabalho em que os profissionais mais procurados são gerentes de TI, desenvolvedores back-end, coordenadores de segurança da informação e gerente de projetos, as características mais buscadas nesses profissionais são resiliência, flexibilidade, agilidade, pensamento analítico, liderança e influência social.

Os dados são de um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e mostram o tamanho do desafio da formação de novos profissionais. Para o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, é importante que a formação dos profissionais tenha equilíbrio:

“A rede municipal do Rio, por um lado, foi pioneira na proibição do uso de celular nas escolas e, por outro lado, a gente cria um modelo de escola tecnológico com maior alcance no país, que são os GETs, então a gente precisa conscientizar os nossos alunos que tem hora para saber, sim, utilizar a inteligência artificial e tem hora para você aprender a escrever, a prestar atenção na aula.”

O reitor da PUC Rio, padre Anderson Antônio Pedroso, destaca a importância de desenvolver inteligência emocional no processo de formação profissional:

“Eu tenho um pensamento muito otimista com a IA, mas também um pouco crítico. E eu acho que o que vai contrabalancear é exatamente a dimensão humana, porque se alguém não tem uma boa formação em inteligência emocional, por exemplo, a IA pode se tornar até um instrumento contra si mesmo.”

A presença da Inteligência Artificial na Educação foi um dos temas debatidos na primeira edição do projeto Voices, realizado na última quarta-feira no Rio de Janeiro. O encontro promoveu workshops, debates e análises sobre as principais tendências dos segmentos de tecnologia, inovação e empreendedorismo em escala global.