Defesa de Bolsonaro nega tentativa de fuga e atribui violação da tornozeleira a confusão mental

 

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Advogados enviam explicações ao STF e reiteram pedido de prisão domiciliar; movimentação na PF em Brasília gera confusão entre manifestantes A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro negou neste domingo (23) que ele tenha tentado fugir ou danificar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados afirmaram que uma combinação de medicamentos levou Bolsonaro a um quadro de confusão mental, afastando a hipótese de ação deliberada. A resposta atende a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, que havia dado 24 horas para que a defesa esclarecesse a suposta violação do dispositivo.

No mesmo documento, os advogados reiteraram o pedido de concessão de prisão domiciliar humanitária, argumentando que o estado de saúde do ex-presidente exige cuidados especiais. As explicações agora serão analisadas pelo STF, que também deve decidir sobre a autorização de visitas dos filhos de Bolsonaro, detido em uma sala especial montada na sede da Polícia Federal em Brasília.

Confusão na porta da PF

Na porta da Superintendência da PF, a movimentação foi marcada por tensão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro está no local desde as três horas da tarde para uma visita autorizada por Moraes, e a expectativa é pela sua saída ainda neste domingo. Enquanto isso, um manifestante favorável à prisão do ex-presidente, que se declarou apoiador do presidente Lula, fez um protesto que foi rapidamente confrontado por simpatizantes de Bolsonaro. A confusão mobilizou a Polícia Militar, que usou spray de pimenta para dispersar os grupos e restabelecer a ordem.

Confusão na porta da Superintendência da PF, onde Bolsonaro está preso