De voos em aéros a tubos profundos: as mais iradas ondas surfadas em 2025
O ano de 2025 no surfe foi marcada por um pouco de tudo: tubos profundos, voos altos em aéreos que pareciam paralisar o tempo, floaters esticados no limite e finalizações explosivas no lip. Com tantas performances decisivas e estilos diferentes — do power surf clássico aos movimentos mais arriscados do circuito — diversas ondas se destacaram e ficaram guardadas na memória dos fãs. O GLOBO ouviu surfistas, técnicos e especialistas para eleger as 10 melhores ondas surfadas em competições no ano.
Nazaré a vista: WSL abre janela do Big Wave Challenge até março de 2026; brasileiros são maioria
Jack Doohan surfa com Ítalo Ferreira em piscina de ondas em São Paulo às vésperas do GP de Interlagos
O resultado reúne notas máximas, manobras emblemáticas e momentos que definiram campeonatos no Brasil e no mundo. No topo, foi eleito como onda do ano o 10 perfeito de Filipe Toledo em Burleigh Heads, uma onda que sintetizou velocidade, controle e precisão cirúrgica na manobra final.
Confira o ranking:
1) Filipe Toledo — 10 pontos na semifinal em Burleigh Heads, Austrália
Em Burleigh, Filipe bateu Alejo Muniz nas semis para enfrentar Julian Wilson na final e se sagrar campeão da etapa. Com cinco minutos de bateria, o bicampeão mundial conseguiu uma excelente onda, com direito a um aéreo perfeito e conquistando o primeiro 10 da etapa.
2) Connor O’Leary — 10 pontos em Jeffrey’s Bay, África do Sul
Na etapa africana do circuito mundial, o japonês superou Filipe Toledo na semi e Yago na final para garantir o troféu da décima etapa do circuito. Connor O`Leary está desde 2017 no circuito, oito anos depois, conquistou a primeira etapa na carreira.
3) Griffin Colapinto — Nota 10 nas quartas em Margaret River, Austrália
Griffin Colapinto ganhou o primeiro 10 de Margaret River em 2025. A nota, dada pelos juízes de forma unânime, garantiu a classificação do surfista americano às semifinais da etapa australiana.
4) Italo Ferreira — Nota 9.33 em Saquarema
Italo Ferreira garantiu vaga nas quartas de final da etapa brasileira após vitória sobre o americano Crosby Colapinto. Aéreo rodando deu nota 9.33 para ao potiguar.
Initial plugin text
5) Yago Dora — Nota 9.53 e performance dominante na final de Trestles, Califórnia
Em Trestles, Yago construiu uma das atuações mais consistentes da temporada. Ganhou de Kanoa Igarashi antes da etapa em Saquarema. A bateria foi aberta com uma onda espetacular de 9.53. Foi a terceira etapa vencida pelo paranaense em 2025, que o ajudou a conquistar o título mundial.
Initial plugin text
6) Barron Mamiya — 10 na semifinal do Pipe Pro, Havaí
Barron Mamiya conseguiu nota 10 na semifinal do Pipe Pro deste ano. Ele, que já tinha sido campeão da etapa no ano passado, conseguiu o doblete em 2025.
7) John John Florence — 8.73 no Pipe Pro, Havaí
Em um Pipe clássico, John John acelerou para dentro de um tubo profundo e técnico e saiu com velocidade para vencer Jackson Bunch no Round 32 da competição.
8) Bettylou Sakura Johnson — 9 pontos na final de Trestles
Havaiana Bettylou Sakura Johnson bate australiana Molly Picklum na final do Trestles Pro 2025 com duas notas boas e saiu como campeã da etapa.
Initial plugin text
9) Miguel Pupo - Floater em El Salvador
Miguel Pupo venceu Ian Gouveia na penúltima bateria do Round 3 masculino do El Salvador Pro 2025 com um floater que parou a praia. A onda rendeu um 8.50 para o brazuca avançar para final.
Initial plugin text
10) Molly Picklum — onda decisiva em Teahupo’o, Taiti
Molly Picklum conquistou o título do Lexus Tahiti Pro em ondas tubulares. Foi a segunda vitória de Molly no Championship Tour deste ano.
O GLOBO ouviu especialistas, surfistas e técnicos para montar o ranking. O leitor pode de perguntar o motivo de que nomes como Gabriel Medina e John John Florence não aparecerem. Ambos estavam lesionados este ano e ficaram ausentes da disputa.
