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Danilo deverá receber nova oportunidade como titular do Flamengo no jogo de ida da semifinal da Libertadores, contra o Racing, amanhã às 21h30. Léo Ortiz teve um estiramento no ligamento no tornozelo direito na vitória sobre o Palmeiras, no domingo, e o clube até nutre esperança de poder relacioná-lo, mas é provável que o camisa 3 seja desfalque. Com isso, o jogador ex-Juventus e seleção brasileira formaria dupla ao lado de Léo Pereira.

Contratado no final de janeiro, Danilo vive uma primeira temporada de altos e baixos, marcada por algumas lesões que impediram sequência e, mais recentemente, pela expulsão na derrota para o Bahia. Mas nada que tenha abalado a confiança do jogador de 34 anos, que exerce papel de liderança no grupo. Contra o Palmeiras, entrou no primeiro tempo e teve uma atuação sólida.

— É necessário estar preparado para ontem. Muitos jogos, jogos decisivos, Flamengo brigando em todas as frentes. Temos que estar preparados para ajudar a equipe quando necessário — afirmou Danilo. — Vivi muitas coisas na minha vida, na minha carreira, momentos onde eu joguei mais, momentos onde eu joguei menos. O mais importante, no final de tudo, é o grupo, é o resultado coletivo. E é isso que a gente vai mostrar — projetou sobre o jogo com o Racing.

Apenas três opções

Por decisão da comissão técnica de Filipe Luís e da estratégia de mercado do departamento de futebol comandado por José Boto, o Flamengo conta com apenas três zagueiros que jogam frequentemente em 2025. Léo Ortiz e Léo Pereira são os titulares absolutos, enquanto Danilo fica como opção no banco.

Este "cobertor curto" mantém o alerta constante para situações de múltiplos desfalques, porque nomes como Cleiton e João Victor não conseguem ganhar minutagem. Contra o Bahia, Léo Pereira estava suspenso, Danilo foi expulso, e o treinador precisou lançar Cleiton na fogueira. O jovem acabou falhando no lance do gol da derrota por 1 a 0.

Filipe Luís costuma justificar dizendo que os titulares não dão brechas e que prefere apostar na continuidade da dupla mesmo em meio à maratona de partidas:

— Para mim, como treinador, é muito difícil tomar a decisão de deixar o Danilo fora da equipe. É um cara que, quando veio, era capitão da seleção brasileira, titular da Juventus, é um líder. Mas a verdade é que os outros dois Léos não dão oportunidade, não dão brecha. Jogo atrás de jogo, estão melhores — comentou no domingo. — O Danilo treina muito, é muito disciplinado, gosta de aprender, perguntar. Então quando entra num jogo desse nível, a gente vê a melhor versão dele. Está fora porque simplesmente os outros dois Léos estão se mantendo na equipe. Então eu estou confiante com a participação do Danilo — projetou.

O defensor tem 24 jogos realizados com a camisa do Flamengo, nos quais marcou três gols e deu uma assistência. Após participar de outras partidas recentes, como diante de Corinthians, Vasco e Juventude, ele terá uma grande prova de fogo contra o Racing.

— Fico muito triste por aquilo que aconteceu com o Léo Ortiz, porque é um companheiro, e a gente vem tendo um ano muito muito bacana, de muito muita troca entre os defensores. Isso tem sido muito benéfico para o Flamengo. Eu tenho trabalhado como sempre, me dedico, procuro ajudar, treinar o meu máximo. Acho que essa é a minha forma de manter essa concorrência interna e elevar sempre o nível — assegurou Danilo.

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