Criança de três anos é própria advogada em caso de deportação nos Estados Unidos

 

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Uma criança de três anos teve que ir a uma audiência se autorrepresentando em Tucson, no Arizona (EUA). Ela é uma de 25 crianças que foram se defender contra a deportação, no último dia 24, no condado de Pima.

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Já é a segunda vez de Lucy nessa situação: a primeira foi em agosto quando ela — e outros 14 menores — se apresentaram para lutar contra as tentativas de deportação do Departamento de Segurança Nacinal (DHS).

Pequena demais para subir no seu assento, a pequena Lucy era ajudada por Ana Islas, uma advogada da ONG Projeto de Direitos dos Imigrantes e Refugiados de Florence. Em entrevista ao Copper Courier, um jornal local, um advogado do projeto afirmou que eles não conseguem defender Lucy e os outros menores após cortes no financiamento federal por parte do Governo Trump.

Como novamente a menina não tinha como se defender — ela mal consegue falar espanhol, sua língua materna — a próxima audiência foi marcada para março de 2026.

Lucy é apenas uma de muitos menores que acabam por se encontrar desacompanhados nos Estados Unidos. Seja porque os pais já foram deportados, seja por serem enviados, por parentes, sozinhos em busca de uma vida melhor.

Em casos assim, os menores presos ficam em detenção até que consigam alguém que possa financiar sua estadia no país ou completem 18 anos. Crianças em processo de deportação podem escolher ir voluntariamente ou lutar até o fim — nesse segundo caso, elas podem ser banidas dos EUA por 10 anos.