Com Rossi decisivo, Flamengo segura empate heróico com Racing e se classifica para final da Libertadores
O Flamengo está a uma vitória de se tornar o primeiro time brasileiro tetracampeão da Libertadores. Em um empate repleto de drama e com direito a expulsão controversa de Gonzalo Plata, o rubro-negro conseguiu segurar um empate heróico em 0 a 0 com o Racing no El Cilindro e agora só aguarda a definição de hoje entre Palmeiras e LDU, às 21h30, para descobrir quem enfrentará na final do dia 29 de novembro, em Lima.
Na quarta final de Libertadores dos últimos sete anos — e a quinta de sua história —, o Flamengo de Filipe LuÃs reafirma para toda a América do Sul sua superioridade em relação aos demais times do continente. Mesmo numa partida de mobilização histórica por parte da torcida do Racing, que fez linda festa para tentar empurrar a equipe para a decisão do torneio após 58 anos, o rubro-negro conseguiu ser superior enquanto teve onze jogadores em campo e bem sólido defensivamente após o cartão vermelho recebido pelo atacante equatoriano, que é o único desfalque confirmado do time na disputa pelo tetra.
E, apesar de se tratar de um time estrelado, repleto de jogadores convocados para as seleções de seus paÃses e com longas passagens pelo futebol europeu, pode-se dizer que o principal nome da campanha rubro-negra é de um atleta que, até então, não cumpria nenhum destes requisitos: o goleiro Rossi. Com pelo menos duas defesas milagrosas em finalizações dadas após chuveirinho do Racing dentro da área, o argentino foi eleito o melhor em campo e salvou o Flamengo nas raras oportunidades criadas pelos donos da casa.
Esse foi, aliás, um dos principais méritos do Flamengo: saber neutralizar a única jogada de perigo oferecida pelo Racing ao longo dos 180 minutos de confronto. Só na partida desta quarta-feira foram 38 cruzamentos, com apenas 12 certos. Além disso, de 21 finalizações dos argentinos, só quatro precisaram ser defendidas por Rossi, sendo duas delas decisivas.
