Com prata de Netinho, Brasil faz melhor campanha no Mundial de Taekwondo com terceiro lugar no quadro de medalhas
Pela primeira vez no Mundial de Taekwondo, o quadro de medalhas terá o Brasil entre os três melhores colocados. Nesta quinta-feira, Edival Pontes, o Netinho, encerrou com direito a pódio a participação do Brasil no evento: ficou com a medalha de prata na categoria até 74kg. No total, foram quatro medalhas conquistadas pela delegação: duas pratas e dois ouros.
Na decisão, Netinho foi superado pelo uzbeque Najmiddin Kosimkhojiev por 2 a 0. Mas no caminho até lá, deixou para trás Maxwell Watene, das Ilhas Cook; o jordanuani Zaid Kareen, que o havia derrotado em Paris-2024; o croata Marko Golubic, atual campeão mundial e o único que venceu por 2 a 1; o chinês Zhaoxun Cai; e, finalmente, o iraniano Amir Sina Bakhtiari na semifinal.
Após a conquista, Netinho agradeceu à Confederação Brasileira de Taekwondo e falou sobre o desempenho histórico do Brasil.
— Mais uma vez nos consagramos vice-campeão mundial, estou muito feliz, obrigada de coração. O Brasil fez uma campanha excepcional, e estar fazendo parte disso tudo está sendo incrÃvel para mim. Essa medalha aqui eu dedico para a minha filha — concluiu o atleta, se referindo ao bebê que a esposa gesta.
Com as quatro medalhas, o Brasil ficou atrás apenas de Turquia (três ouros, duas pratas e dois bronzes) e Coreia do Sul (três ouros, uma prata e dois bronzes) no quadro de medalhas, o melhor resultado brasileiro na competição. Além de Netinho, Milena Titone garantiu a outra prata do Brasil, na categoria até 67kg.
Já os campeões mundiais foram Maria Clara Pacheco (até 56kg), que encerrou um jejum de 20 anos desde que uma brasileira não subia no lugar mais alto do pódio — Natália Falavigna, em 2005, havia sido a última. E Henrique Marques, que conquistou o ouro inédito para os homens na categoria até 80kg.
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