Cid vai passar por audiência no STF e deve retirar tornozeleira eletrônica

 

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Mauro Cid foi o único dos réus do núcleo crucial que não recorreu do acórdão do julgamento e pediu logo o início do cumprimento da pena. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator da trama golpista, vai passar por uma audiência, nesta segunda-feina (3), no Supremo Tribunal Federal e deve logo em seguida retirar a tornozeleira eletrônica. Cid foi o único dos réus do núcleo crucial que não recorreu do acórdão do julgamento e pediu logo o início do cumprimento da pena.

No caso de Cid, ele foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto e já teria cumprido o prazo da pena, porque vem cumprindo medidas cautelares desde maio de 2023. Por isso, deve ter a tornozeleira retirada em seguida. Na audiência no STF, Cid deve ser informado das condições para a retirada da tornozeleira.

Apesar de ficar livre, ele ainda vai precisar cumprir algumas condições. Ele está, proibido, por exemplo, de deixar o país, deve ter os passaportes cancelados, precisa se apresentar semanalmente à justiça e terá ainda a suspensão do registro de posse e do porte de arma de fogo, fica proibido de usar redes sociais e de se comunicar com outros réus ou condenados na trama golpista.

Ao convocar Cid para a audiência no STF, o ministro Alexandre de Moraes também determinou o cumprimento dos demais benefícios previstos no acordo de colaboração: a devolução de bens e valores e as medidas para que a PF garanta a segurança de Cid e de seus familiares.

Apesar de livre, Cid não deve voltar ao Exército, a expectativa é que ele tenha o pedido de reserva atendido até o fim do ano.