'Chupa, Palmeiras': Flamengo tira sarro com o 'trivice' alviverde no Paulistão, na Libertadores e no Brasileiro

 

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Os gritos de “Chupa, Palmeiras”, em paródia da música “Smooth operator”, da banda inglesa Sade, entoados pela torcida do Flamengo durante a vitória de quarta-feira sobre o Ceará, que confirmou o título brasileiro em pleno Maracanã, tiveram gostinho especial para os rubro-negros. Após anos de zoações alviverdes pelo “cheirinho” (termo inicialmente usado pelos flamenguistas para falar sobre o “clima” de títulos), especialmente após a derrota na Libertadores de 2021, o Flamengo foi responsável por dois dos três vice-campeonatos do Palmeiras este ano, que chega ao fim sem títulos para o clube paulista.

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O alviverde, que não pode ser ultrapassado pelo Cruzeiro na última rodada, amanhã, será vice-campeão do Brasileirão para o Flamengo. No último fim de semana, já havia amargado a derrota na final da Libertadores para o rubro-negro — que se tornou o primeiro tetracampeão do torneio entre os clubes brasileiros, título que o Palmeiras também poderia ter conquistado na decisão, em Lima.

O terceiro insucesso, que completa o “trivice” palmeirense, foi o primeiro em ordem cronológica: no Campeonato Paulista, no fim de março. Na ocasião, o time de Abel Ferreira perdeu por 1 a 0 para o rival Corinthians no primeiro jogo e empatou em 0 a 0 no segundo, resultado que deu a taça ao Timão.

A temporada sem títulos alviverdes não passou em branco para o Flamengo. Na quarta-feira, após o triunfo sobre o Vozão, o perfil do clube postou em suas redes sociais vídeo de um porco (mascote do Palmeiras) caindo do sofá. “Vice de novo”, dizia a legenda, com o emoji de nariz lembrando o “cheirinho”.

Abel Ferreira não aceitou muito bem o “trivice”. Após a vitória sobre o Atlético-MG, na penúltima rodada do Brasileirão, cutucou o Flamengo ao citar asteriscos nos títulos:

— Sim, perdemos, fomos vice. Este ano fomos vice em quase todas as competições. Mas viram o beijo que dei na medalha (da Libertadores)? Foi um beijo na medalha e no símbolo do Palmeiras, tenho orgulho de ser palmeirense. Não há asterisco. Ganhamos, perdemos, mas não há asteriscos em nossos títulos.