Carros elétricos podem ficar mais caros em 2026; saiba o motivo

 

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O mercado de carros elétricos está em crescimento no Brasil e em outros países ao redor do globo, mas pode sofrer um duro baque em 2026. Há uma grande possibilidade de os preços dos veículos ficarem bem mais caros, mas a “culpa” não será das fabricantes, ao menos a princípio. Como é feita a reciclagem de baterias usadas de carros elétricos? Carros elétricos | Tipos mais conhecidos de células de bateria A "culpa" pelo possível aumento nos preços dos carros elétricos será do reajuste anunciado por fornecedores chineses de lítio, elemento essencial na produção de baterias. A alta nos custos deve impactar diretamente o valor final dos veículos, que provavelmente ficarão mais caros para o consumidor final. Os reajustes virão, em grande parte, da Hunan Yuneng New Energy, uma das maiores fornecedoras de materiais para baterias. Segundo a empresa chinesa, haverá um acréscimo de 3.000 yuans por tonelada na taxa de processamento de cátodos de fosfato de ferro-lítio. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- As principais fabricantes de baterias para carros elétricos do mundo, como BYD e CATL, admitiram que precisarão estudar se irão absorver parte dos custos ou, então, repassá-los por completo ao consumidor final. Aumento no custo do processamento de materiais como o lítio pode encarecer carros elétricos (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech) Preço dos carros elétricos vai além do lítio Além da questão do lítio, outros fatores contribuem para o cenário de alta. O transporte internacional, a cotação do dólar e a própria demanda crescente por carros elétricos no Brasil e em países europeus pressionam os preços. Se hoje é possível encontrar modelos na faixa de R$ 100 mil até R$ 150 mil, a majoração nos valores do lítio, somada aos demais fatores que impactam a produção dos carros elétricos, pode criar um cenário negativo em breve no Brasil. A expectativa, porém, é que os fabricantes pensem em uma forma de reduzir os impactos, talvez com a ajuda de incentivos fiscais do governo ou, então, novas tecnologias de baterias (como as de estado sólido). Assim, a presença de cada vez mais carros não-poluentes, fundamentais para a redução da poluição, não ficará tão ameaçada em 2026. Leia também: CNH sem autoescola começa com "boicote" dos Detrans; entenda Pagar IPVA à vista em 2026 ainda vale a pena? CT Auto explica Vídeo: Parece novidade, mas carros elétricos existem há mais de cem anos   Leia a matéria no Canaltech.