Botafogo social aponta dívida da SAF em R$ 1,5 bilhão, pede caução da Eagle e inclusão de Textor como réu

 

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O Botafogo social (BFR) segue apostando em investidas contra a Eagle Football Holdings (EFH) e John Textor. Em requerimento protocolado na semana passada, o associativo pediu que o empresário americano seja incluído como réu no processo entre as partes e a SAF do Botafogo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Além disso, o BFR voltou a pedir que a empresa britânica pague um caução de, no mínimo, R$ 155 milhões ao clube-empresa. O valor representa 10% da dívida apontada, que seria de R$ 1,5 bilhão — Thairo Arruda, CEO da SAF, revelou que o passivo de curto prazo é de R$ 700 milhões.

O requerimento feito pelo Botafogo social frisa que esse valor não poderia ser retirado de patrimônio ou receita da própria SAF. A ideia é que os valores sejam adicionais.

"Trata-se de medida necessária para resguardar os interesses do sócio minoritário e, logicamente, os da própria SAF Botafogo, e evitar que o processo arbitral ou judicial produza efeitos práticos irreversíveis em seu desfavor, sem que esteja minimamente protegido contra os riscos decorrentes do litígio entre os controladores.", diz um trecho do requerimento.

Dentro disso, o Botafogo social aponta que é justamente pela dívida na casa do bilhão e pelo litígio societário que é pedida a inclusão de John Textor como réu no processo. Se o requerimento for aceito, é possível que o empresário americano seja pessoalmente responsabilizado pelo passivo e responda juridicamente por isso.

Botafogo social pediu a inclusão de John Textor como réu em processo movido pela Eagle contra a SAF do Botafogo

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