Bolsonaro recebe visita de Flávio e Carlos na Superintendência da Polícia Federal

 

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Ainda nessa terça, Bolsonaro também deve receber a visita do filho Carlos Bolsonaro. O ex-presidente Jair Bolsonaro recebe nesta terça-feira (25) a visita dos filhos Flávio e Carlos Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O ex-presidente está preso preventivamente desde o último sábado (22).

Eles não conversaram com a imprensa. Cada um tem 30 minutos para fazer a visita ao pai, conforme a determinação do ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

STF autoriza visitas dos filhos a Bolsonaro

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro visitem o pai na sala especial onde ele está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A determinação, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, libera as visitas de Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, e Flávio Bolsonaro, senador pelo mesmo estado, para essa terça-feira.

Jair Renan Bolsonaro, vereador de Balneário Camboriú, também recebeu autorização para visitar o pai. O encontro deve ocorrer na quinta-feira (27), no mesmo intervalo de 9h às 11h, igualmente com duração máxima de 30 minutos. Os pedidos foram apresentados pela defesa de Bolsonaro, que buscava ampliar o acesso da família ao ex-presidente.

Ex-presidente Jair Bolsonaro preso na Superintendencia da Polícia Federal em Brasília

Brenno Carvalho / Agência O Globo

Na tarde do último domingo (23), Michelle Bolsonaro esteve na unidade às 15h, após autorização concedida por Moraes. A ex-primeira-dama permaneceu cerca de 1h50 na sala de 12 metros quadrados onde Bolsonaro cumpre a prisão preventiva — um espaço com cama, frigobar e ar-condicionado. Logo após a saída de Michelle, fotógrafos e cinegrafistas registraram o ex-presidente circulando fora da sala, em um corredor interno da superintendência.

Também esteve na sede da PF a médica que prescreveu os medicamentos citados pela defesa como responsáveis por um suposto surto psicótico levado em consideração na decisão de Moraes. Segundo os advogados, Bolsonaro teria tentado romper a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda na madrugada de sábado, durante um episódio de confusão mental.

A defesa afirmou ao STF que o ex-presidente apresentou ‘pensamentos persecutórios’ e ‘distanciamento da realidade’ após o uso combinado de diferentes medicamentos. Moraes havia dado prazo de 24 horas para que os representantes legais explicassem a tentativa de retirada da tornozeleira — um dos elementos que embasaram a decretação da prisão preventiva, convertida neste domingo pela juíza auxiliar de seu gabinete.

Os advogados pedem o retorno de Bolsonaro à prisão domiciliar e a reconsideração da decisão que mantém a prisão preventiva.