Aproveitamento da seleção brasileira com Ancelotti é igual ao com Dorival Júnior
A seleção brasileira encerra 2025 com claros sinais de progresso em relação às ideias de jogo e à definição de um time para a Copa do Mundo. Mas, na frieza dos números, a era Ancelotti não consegue se destacar em relação ao trabalho anterior.
Com o empate em 1 a 1 com a Tunísia, o técnico italiano encerra o ano com um aproveitamento na seleção igual ao de Dorival Júnior. O Brasil de Carletto registra 58,33% em oito partidas (quatro vitórias, dois empates e duas derrotas), mesmo percentual da Amarelinha nos 16 jogos sob o antecessor (sete vitórias, sete empates e duas derrotas).
Curiosamente, o aproveitamento dos dois trabalhos também se repete quando considerados apenas os oito primeiros jogos de Dorival na seleção. Foram três vitórias e cinco empates, o que dá exatamente 58,3%.
Brasil de Ancelotti: 58,3% (4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas)
Brasil de Dorival Júnior: 58,3% (7 vitórias, 7 empates e 2 derrotas)
Brasil de Dorival Júnior (primeiros 8 jogos): 58,3% (3 vitórias e 5 empates)
A seleção também foi treinada por Fernando Diniz e por Ramon Menezes neste ciclo. Com o primeiro, o aproveitamento foi de 38,3%, índice pior apenas que sob o comando do interino (33,3%).
Aproveitamento dos treinadores da seleção brasileira no ciclo para 2026:
Carlo Ancelotti: 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas (58,3%)
Dorival Júnior: 7 vitórias, 7 empates e 2 derrotas (58,3%)
Fernando Diniz: 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas (38,8%)
Ramon Menezes: 1 vitória e 2 derrotas (33,3%)
Quando comparado o aproveitamento da seleção no ano, 2025 termina com um índice menor que 2024: foram 56,6% contra 59,5%. Em 2023, o Brasil só conquistou 37,04% dos pontos.
Aproveitamento da seleção brasileira por ano no ciclo para 2026:
2025: 5 vitórias, 2 empates e 3 derrotas (56,6%)
2024: 6 vitórias, 7 empates e 1 derrota (59,5%)
2023: 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas (37,04%)
A seleção volta a campo apenas em 2026, a três meses da Copa. Em março, o Brasil jogará amistosos contra França e Croácia, nos Estados Unidos. Depois, Ancelotti fará a convocação definitiva para o Mundial.
