Alckmin se reúne com representantes da Anfavea e Sindipeças para tratar crise dos chips

 

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O sindicato alerta que não há material alternativo que possa ser usado no curto prazo e que o cenário é crítico para várias montadoras como Volkswagen, Toyota, Hyundai, Stellantis e até a BYD. Em meio à crise dos semicondutores, o vice-presidente Geraldo Alckmin convocou uma reunião, nesta terça-feira (28), com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e também com associações dos setores como, por exemplo, o Sindipeças, para discutir alternativas a essa escassez dos chips no mercado global.

Tudo isso acontece em meio a uma disputa entre Holanda e China sobre o controle de uma empresa. Com isso, a China limitou a exportação de chips para outros países, o que já tem refletido na Europa. Há um temor enorme de que a situação afete também ao Brasil.

O Sindipeças, inclusive, já tinha alertado o governo nas últimas semanas de uma redução significativa da disponibilidade desses chips, que são essenciais, por exemplo, para módulos de controle, sistemas de injeção e até produtos de alta tecnologia, tanto para veículos leves quanto para veículos comerciais e industriais.

O sindicato alerta que não há material alternativo que possa ser usado no curto prazo e que o cenário é crítico para várias montadoras como Volkswagen, Toyota, Hyundai, Stellantis e até a BYD. O governo entra nessa história via Geraldo Alckmin, que também é ministro de Indústria e Comércio, para tentar encontrar uma solução para a escassez dos chips. O governo também não descarta atuar por meio da diplomacia, numa negociação mais próxima com a China, para tentar garantir a compra dos chips.

Portanto, uma reunião marcada para, 13h30, para tentar resolver esse embrólio. O próprio presidente Lula também demonstrou preocupação do governo na viagem à Malásia. Lembrando que, num encontro com empresários, o presidente chegou a pedir ajuda para os malaios, dizendo que eles poderiam ajudar também na fabricação e produção de semicondutores, e chips, no Brasil, para que o país não dependa exclusivamente de um fornecedor ou outro no comércio internacional.