Adeus, interruptor: automação cresce 30% e muda projetos de casas

 

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A automação residencial no Brasil registra uma expansão anual de 30%, índice superior à média global. O setor, que já contabiliza mais de 17 milhões de dispositivos conectados à assistente virtual Alexa no país, começa a impactar diretamente a arquitetura dos imóveis. O cenário foi analisado por Marcel Serafim, diretor executivo de bens de consumo da Elgin, em entrevista ao Podcast Canaltech. Xiaomi lança fechadura com "olho mágico digital" e 12 formas de abrir a porta Quadros com tela de Kindle querem revolucionar decoração de ambientes Segundo o executivo, a popularização da tecnologia altera a estrutura física das residências, com o comando de voz substituindo o acionamento manual. "As casas novas sendo projetadas pelos arquitetos já estão deixando de utilizar os interruptores", afirma Serafim. O crescimento é impulsionado pela redução dos custos e pela simplificação da instalação. Kits básicos de conectividade já são encontrados por valores inferiores a R$ 300. A barreira da complexidade é combatida pela indústria com sistemas "plug and play", que dispensam configurações técnicas avançadas . -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Inclusão e acessibilidade Além da mudança estética e prática, a tecnologia desempenha função relevante na acessibilidade para idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Comandos de voz permitem controlar iluminação, temperatura e preparar refeições, garantindo autonomia. "Um idoso ou uma pessoa que tem baixa mobilidade consegue usufruir da sua casa de uma forma muito mais ampla (...) É um novo padrão que veio e está na nossa rotina agora", destaca o diretor . O monitoramento remoto também é apontado como fator de segurança para o acompanhamento de familiares à distância. IA preditiva e 5G O futuro do setor baseia-se na convergência entre inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e 5G. A tendência é que a IA evolua para um modelo preditivo, antecipando necessidades como o ajuste da temperatura do ambiente antes da chegada do morador. Sobre a segurança de dados, Serafim ressalta que a proteção é compartilhada: cabe à indústria investir em criptografia e ao usuário adotar senhas fortes e adquirir equipamentos certificados. Para conferir a análise completa sobre o mercado e os impactos da tecnologia no cotidiano, ouça o episódio na íntegra e siga o Podcast Canaltech na sua plataforma de áudio favorita. Veja também: Xiaomi lança aspirador para chegar até aos cantos mais difíceis Varal inteligente da Xiaomi se esconde sozinho depois que a roupa está seca Xiaomi: nova luminária futurista promete "cuidado profissional" com seus olhos Leia a matéria no Canaltech.