A Oi faliu! E agora? Veja o que muda para quem é cliente
Na última segunda-feira (10), a Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência do Grupo Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do país. A decisão, proferida pela 7ª Vara Empresarial, encerra o segundo processo de recuperação judicial da empresa. Apesar da falência, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) garante que os serviços da Oi continuam funcionando normalmente, e que a transição para novas operadoras será feita de forma ordenada. Oi pode falir em 9 meses, aponta relatório judicial; operadora contesta Crise sem fim: Oi perde comando e interventor define novo time Segundo nota oficial da Anatel, “a continuidade dos serviços prestados pela companhia está assegurada, em processo de transição e liquidação ordenada”. O que acontece agora Mesmo em falência, a Oi deve manter o funcionamento de todos os serviços essenciais até que a gestão e os contratos sejam transferidos para outras empresas. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Isso inclui telefonia fixa, manutenção de orelhões em cerca de 7.500 localidades, serviços de emergência tridígito (como 190, 192 e 193), e interconexões entre operadoras, garantindo que chamadas e dados circulem normalmente. Além disso, os contratos com órgãos públicos (como Forças Armadas, Caixa Econômica Federal e outras instituições) permanecem válidos durante a fase de liquidação. A Justiça também autorizou a venda das operações da Oi a empresas que possam assumir esses serviços de forma definitiva, garantindo estabilidade para os usuários. Clientes continuam atendidos Para quem é cliente, os serviços continuam ativos. A banda larga, a telefonia e demais operações seguem funcionando sob supervisão judicial e com acompanhamento direto da Anatel. Em casos de transição para outras operadoras, a transferência deve ocorrer sem prejuízo para os consumidores. De acordo com a decisão judicial, a continuidade dos serviços prestados pela companhia está assegurada, em processo de transição e liquidação ordenada. O Juízo reconheceu que, mesmo diante do estado de insolvência do grupo empresarial, é possível garantir a manutenção integral e eficiente dos serviços, sob gestão judicial. Nos últimos anos, a Oi já havia vendido partes importantes de suas operações, como a telefonia móvel, repassada para Claro, TIM e Vivo, e a rede de fibra óptica, assumida pela empresa V.tal. Oi faliu, mas clientes não precisam se preocupar (Imagem: Vitaly Gariev/Unsplash) Agora, com a falência decretada, a Anatel reforça que seguirá “acompanhando, de forma permanente, a execução das medidas determinadas pela Justiça” para assegurar a continuidade e a qualidade dos serviços de telecomunicações. Em resumo, a Oi faliu, mas os clientes não precisam se preocupar: a transição está sendo feita de forma controlada, com fiscalização do governo e sem interrupção dos serviços. Leia também Operadora reforma 3 mil antenas em SP com foco em "novo 5G" Operadora brasileira vai ganhar 3 mil novas torres de celular TIM lança consórcio de celular: até 36 parcelas e sem cartão de crédito Leia a matéria no Canaltech.
