10 jogos que prometeram demais e decepcionaram em 2025
Entre os jogos lançados de 2025, muitos prometiam tudo para os jogadores e garantiram uma hype grandiosa. Porém, no fim das contas, a única coisa grandiosa que alguns deles mostraram foi a decepção no olhar dos fãs. 10 jogos esnobados no The Game Awards 2025 Game-Key Card: Entenda a maior polêmica do Nintendo Switch 2 Projetos podem ser um sucesso colossal ou uma falha crítica, mas em alguns casos suspeita-se que os estúdios até se esforçam para conquistar seu lugar entre os flops. Seja por falta de atenção no marketing, por exigir mais tempo de desenvolvimento ou outras razões, certas experiências nem engrenam. Nós do Canaltech reunimos aqui os 10 jogos que mais prometeram durante o ano de 2025, mas que decepcionaram a comunidade de gamers. Nem sempre é por serem “bons” ou “ruins”, mas por terem tomado caminhos que aumentaram a distância entre os fãs e os títulos. Confira abaixo: -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- 10. Monster Hunter Wilds Belo, criativo e cheio de recursos, Monster Hunter Wilds foi uma das gratas surpresas que a Capcom trouxe em 2025. No entanto, conforme o tempo passou, ele ficou tão bem-conservado quanto leite fora da geladeira por alguns dias. Chefões fáceis, mesmo no pós-game, falta de eventos e ações que unissem a comunidade no multiplayer online e não vou nem me adentrar muito na questão do desempenho do jogo nos PCs — que segue de mal a pior. Seu flop foi tamanho que o título sumiu por completo dos relatórios de vendas. 9. Sid Meier’s Civilization VII Em Sid Meier’s Civilization VII, a Firaxis tinha uma chance de ouro para modernizar diversas funções — para permitir que isso beneficiasse jogadores antigos e também novatos. Porém, o resultado que eles alcançaram ficou ruim para ambos os lados. Uma das principais reclamações é no seu sistema datado, que reinicia os objetivos a cada turno. Desta forma, muitos não conseguem fazer planejamento a longo prazo e causou polêmicas. O resultado é o retorno da comunidade a Civilization VI, que já tem 8 anos e continua a entregar um bom desempenho com mecânicas consistentes. 8. Star Wars Episode I: Jedi Power Battles Remastered A Aspyr tem sido um estúdio bem 8 ou 80: ou seus ports são aclamados ou se tornam a pior versão possível de determinadas experiências. E este 2º caso é no qual Star Wars Episode I: Jedi Power Battles Remastered se encaixa. O beat ‘em up, além de não estar bem polido e adaptado para os modelos atuais de jogabilidade, falha miseravelmente em ressuscitar um dos grandes clássicos da franquia que ainda seguia preso no PS1. Qualquer um que o jogue compreenderá as razões que levaram Anakin a se tornar Darth Vader. 7. Fatal Fury: City of Wolves 26 anos depois do último título da franquia ser lançado, Fatal Fury: City of Wolves gerou grandes expectativas e manteve muitos atentos no projeto da SNK. E por mais que se brinque que a história já tinha desandado com a participação da Arábia Saudita e de Cristiano Ronaldo, a verdade é que as coisas são piores na própria jogabilidade dele. O modo RPG em um jogo de luta, que soa totalmente alheio à ideia principal do projeto, assim como a ausência de personagens com movimentos pesados em seu elenco deixaram grande parte da comunidade frustrada. Ele não é um game ruim, mas ficou muito aquém de algo que deveria ressuscitar a emblemática série. 6. Nintendo Switch 2: Welcome Tour Durante o anúncio do novo console da Big N, também apareceu um trailer simpático do Nintendo Switch 2: Welcome Tour. A proposta era simples e prática: apresentar os recursos do console e suas mecânicas, de forma didática e divertida para todos com várias atividades. Porém, o banho de água fria surgiu logo depois do anúncio. Todos os fãs poderiam fazer a reserva dele na eShop, mas veja só: o projeto era pago. Em uma realidade que temos Astro’s Playroom completamente grátis no PS5, este título ser cobrado acabou como uma verdadeira decepção da Nintendo. 5. Hunter x Hunter: Nen x Impact A Arc System Works estava acima de erros com Hunter x Hunter: Nen x Impact. Um jogo de luta 2D, com um dos maiores mangás e animes de toda a geração e com um elenco carismático. O que poderia desviar eles do sucesso, não é mesmo? Simplesmente tudo. Sem as nuances de sua história, um elenco que se expandiu de forma bem tímida desde o seu lançamento e mecânicas simples, ele não apenas desagradou os fãs, mas também toda a comunidade de jogos de luta que viam nele um sucessor digno para o que foi visto em Dragon Ball FighterZ. 4. Avowed Avowed tinha tudo para ser bem-sucedido, mas o que os fãs viram era completamente diferente do que foi apresentado anos antes. O projeto sombrio da Obsidian passou por tantas reformulações que acabou se tornando irreconhecível — tanto para quem já está acostumado com os títulos do estúdio quanto para quem teria nele a sua 1º chance de mergulhar neles. As razões para ele desapontar são várias: combate repetitivo, falta de impacto nas escolhas e diálogos, cidades “sem alma”, exploração limitada e outros podem ser conferidos entre as críticas que o público trouxe dele. No fim, nem a Microsoft quis promover ele e ficou esquecido entre os games lançados no ano de 2025. 3. FBC: Firebreak A Remedy Entertainment é um estúdio muito renomado. Afinal de contas, foram eles a trazer Alan Wake, Control e Quantum Break — experiências que marcaram a vida de muitos. Logo, quando surgiu FBC: Firebreak, muitos esperavam o mesmo nível de qualidade que os demais, senão superior. Porém, multiplayer online não é a especialidade deles. Sem saber o caminho que deveria seguir entre o hero shooter e simulador estratégico, problemas técnicos e uma monetização abusiva foram os responsáveis por desapontar a comunidade e causar até mesmo a demissão do CEO da desenvolvedora. 2. MindsEye Me lembro como se fosse ontem, quando MindsEye foi anunciado como um projeto conduzido por um dos profissionais que criou GTA. Toda a comunidade foi à loucura, muitos cravaram que ele até bateria de frente com Grand Theft Auto VI — que estava previsto para chegar em 2025, na época. Porém, tudo nele é uma tragédia completa. Se fosse apenas os problemas técnicos, até seria possível dar uma chance para ele, como vimos em Cyberpunk 2077. Porém, somavam-se as decisões de direção, gameplay e o carisma zero dos personagens. O resultado disso é um dos jogos mais mal-avaliados de todos os tempos no PlayStation 5. 1. Call of Duty: Black Ops 7 Após o bem-sucedido Call of Duty: Black Ops 6, a Activision decidiu renovar com Call of Duty: Black Ops 7. A história contaria com um elenco de astros de Hollywood, o projeto traria um modo multiplayer intenso e cheio de nuances, assim como seriam vistos eventos que uniriam toda a comunidade. No fim, tudo isso caiu feio no conceito. A campanha é curta e dependente do online, jogadores clamam que a única modalidade divertida de jogar é o Modo Zumbis e surgiu uma polêmica recente com o uso das inteligências artificiais que ajudou a afundar ainda mais o título. Hoje ele é o mais mal-avaliado de toda a história da franquia (e olha que existem outros jogos tão ruins quanto). Prometer e decepcionar não funcionou em 2025 Em algumas situações, jogos prometem, desapontam e ainda assim há uma comunidade ali para defender. Porém, no caso dos títulos de 2025, muitos perceberam que a estratégia é totalmente anticonsumidor. Os games se tornaram caros demais e entregaram de menos, o que ajudou a separar o que é bom daquilo que realmente não teve esforço algum para chegar até eles. Entre as experiências que prometeram tudo e não entregaram absolutamente nada nos últimos 12 meses, temos: Call of Duty: Black Ops 7 MindsEye FBC: Firebreak Avowed Hunter x Hunter: Nen x Impact Nintendo Switch 2: Welcome Tour Fatal Fury: City of Wolves Star Wars Episode I: Jedi Power Battles Remastered Sid Meier’s Civilization VII Monster Hunter Wilds Leia também no Canaltech: Fundo árabe entra em crise após compra da EA e pode fechar estúdios IA está sendo usada para hypar GTA 6 artificialmente e enganar usuários Valve decreta: Steam Machine é melhor do que consoles, mesmo como um PC Leia a matéria no Canaltech.
